Kleber Gladiador dá receita do sucesso atual do Coritiba: técnico, união e churrasco

Centroavante elogiou habilidade de Gilson Kleina e disse que jogadores costumam se reunir fora do trabalho

Kleber Gladiador
Atacante será o artilheiro ao fim do Campeonato Paranaense em 2016. (Divulgação/Coritiba)

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Melhor ataque, melhor defesa e artilheiro do Estadual. O Coritiba chega na decisão contra o Atlético-PR com vantagem de decidir em casa pela campanha geral e Kleber Gladiador, destaque do time, falou as receitas para o sucesso atual.

Com 13 gols em 11 jogos na temporada, o atacante lidera o quesito e não pode ser mais ultrapassado nos dois jogos decisivos. É a segunda vez em que o atleta receberá um troféu individual de um torneio - em 2011 marcou cinco gols pela Copa do Brasil, no Palmeiras, e foi artilheiro da competição.

- É mais um bom momento. Ultimamente estava passando por problemas de lesões e sem grandes sequências, mas agora as coisas estão acontecendo positivamente. Estou bem feliz. Já passei perto (de ser artilheiro) em várias situações, mas tive várias médias de gols bem boas. Tive uma boa pré-temporada e a felicidades de começar bem. Espero que não tenha lesões e eu faça o mesmo na Série A - comentou o camisa 83. 

Além do destaque pessoal, o centroavante relatou que a ascensão da equipe no Campeonato Paranaense, após uma turbulência no início do ano, não veio por acaso. Gladiador diz que é natural o grupo se reunir fora do treinamentos e dos jogos e que essa união conta muito dentro de campo.

- Aqui tem uma amizade muito forte entre os jogadores. Se tem um aniversário ou churrasco, vai a família de todo mundo, praticamente todos atletas vão. Esse elenco, talvez, seja o mais unido que atuei ao longo da carreira - apostou Kleber, 32 anos.

De acordo com o site oficial do Coxa, o grupo alviverde conta com 32 jogadores. Tirando os goleiros reservas Rafael Fachin e Rafael Martins, todos do elenco disputaram, ao menos, uma partida em 2016.  

- O melhor treinador é o que menos atrapalha - afirma Kleber

Essa rotatividade promovida pelo técnico Gilson Kleina é outro destaque dentro da receita para o bom rendimento até aqui. Na Copa do Brasil, por exemplo, o comandante poupou os titulares para a semifinal e os reservas deram contam, eliminando o jogo da volta, com o triunfo por 3 a 0 contra o Guarany de Sobral-CE.

- O Gilson é o cabeça da comissão, mas outros têm participações importantíssimas. O melhor treinador é o que menos atrapalha. É difícil lidar com grupos grandes e o Kleina tem muita habilidade nisso. Tática e treinos são importantes, só que a qualidade dele de saber levar é um ponto enorme, pois ele motiva todos. É uma briga saudável dentro do elenco e ele consegue fazer isso bem - destacou o atacante.

No domingo, às 16h, o Coritiba encara o Atlético-PR pelo jogo de ida da final do Estadual, na Arena da Baixada. Na primeira fase, o Verdão venceu por 2 a 0 e espera mais um duelo difícil - com a diferença que dessa vez vale título e a finalíssima é diante da torcida, no Couto Pereira.

- Temos que estudar mais, melhorar mais, acertar detalhes e corrigir o que a gente já errou até aqui. Vamos para a final com méritos e com o time mais alinhadinho pra coroar essa campanha com título. É jogar com inteligência e sabedoria nesses dois jogos - opinou Kleber Gladiador.

Antigamente provocador, o camisa 83 preferiu deixar isso no passado. Mesmo com torcedores gostando desse tipo de atletas mais polêmico em jogos decisivos, o atleta coxa-branca afirma que esse comportamento pode incentivar a violência.

- Já fiz bastante isso em outro clubes e atrapalha muito, me arrependendo. Isso inflama a torcida e pode ter algum tipo de violência, acaba atrapalhando. Não precisa dessa provocação - finalizou.

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