Futebol Nacional

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Edílson nega desrespeito ao Inter em comemoração: ‘Provocação sadia’

Lateral-direito do Grêmio chamou a atenção após o Gre-Nal ao pegar uma bandeirinha de escanteio e 'dançar uma valsa' no Beira-Rio, sendo, depois, advertido com cartão amarelo

                     Segurança do Inter tomou a bandeirinha de escanteio das mãos de Edílson (Foto: Reprodução)
Escrito por

O Gre-Nal 410 do último domingo segue rendendo. A comemoração de Edílson ao término do jogo no Beira-Rio, quando pegou uma bandeirinha de escanteio e simulou dançar uma valsa com o objeto, garantiu um cartão amarelo para o lateral-direito tricolor e críticas dos colorados. Mas Edílson, nesta terça-feira, afirmou que não desrespeitou o Colorado com tala atitude. Foi, na sua visão, uma provocação sadia.

A celebração de Edílson veio como uma "reposta" após o atacante Eduardo Sasha fazer o mesmo quando o Inter conquistou o Gauchão deste ano, diante do Juventude, no mesmo Beira-Rio. Tal "valsa", na ocasião, foi vista como uma alusão ao fato de o Grêmio enfrentar jejum de 15 anos sem títulos nacionais.

– Quero deixar bem claro, a respeito do lance, que em termos de rivalidade foi uma provocação, mas uma provocação sadia. Acho que o futebol está carente disso, de coisas que apimentem um pouco essa rivalidade positiva e não de violência – destacou o camisa 33 tricolor, em entrevista ao "Seleção SporTV", antes de completar:

– Em nenhum momento eu fui lá e mostrei o dedo, ou desrespeitei a torcida do Inter.

Em sua segunda passagem pelo Grêmio e com bastante identificação com a torcida, Edílson garantiu que foi "automático" comemorar a primeira vitória tricolor no novo Beira-Rio daquela maneira.

– Sei como é essa rivalidade, vi como tudo aconteceu e quando acabou o jogo foi meio que espontâneo pegar a bandeira e comemorar com nossos torcedores.

– O mais importante é que foi um jogo sem violência, um jogo muito limpo, se não me engano com 11 faltas para lado (foram, de fato, 11 faltas cometidas por Inter e Grêmio) – completou.

Edílson também foi indagado sobre o áudio em que Argel Fucks, técnico do Internacional, afirmou que se "Se Deus quiser e ele quer" o Inter "passa o trator por cima dos caras", se referindo ao Grêmio e ao Gre-Nal do último domingo.

– Acho que foi uma forma natural esse negócio do trator, é uma maneira de falar, só não achei legal essa prepotência de falar "se Deus quiser e Deus quer", a gente vai vencer. Acho que Deus tem tanta outras coisas para cuidar, guerra acontecendo, violência, não vai dar a vitória para um ou para outro clube. No meu caso, eu sempre peço saúde e que seja feita a vontade dele. E não Deus quer ou não – disse Edílson.

Terceiro colocado do Campeonato Brasileiro com 24 pontos, o Grêmio de Edílson voltará a atuar pela competição no próximo domingo, quando receberá o Figueirense, às 11h, na Arena. O plantel tricolor, de folga desde o término do Gre-Nal, voltará aos treinos na manhã desta quarta, às 9h, no CT Luiz Carvalho.