Deco, diretor esportivo do Barcelona, concedeu entrevista à “Ràdio Catalunya” e fez uma análise contundente sobre o momento da equipe. Após duas derrotas seguidas, o ex-jogador fez um alerta ao elenco e à imprensa, afirmando que apenas talento não é suficiente para formar um time vencedor.

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– Não somos tão magníficos ou tão exuberantes quanto nos descreveram na temporada passada. Somos um grande time quando trabalhamos juntos, quando estamos unidos. Mas quando deixamos de nos sacrificar pelo companheiro, isso deixa de acontecer – disse Deco.

Em seguida, Deco foi mais longe em sua reflexão, e enviou um aviso ao elenco, afirmando que a qualidade não vem antes do trabalho. Para o ex-jogador, somente uma temporada ao estilo da passada fará o Barcelona repetir o sucesso.

– Se acreditarmos que a qualidade vem antes do trabalho, temos um problema – finalizou o ex-jogador.

Deco em entrevista ao Lance! (Foto: João Brandão/Lance!)

As declarações de Deco vieram em um momento de pressão no clube. A derrota para o Sevilla, no Sánchez Pizjuán, foi especialmente dolorosa e escancarou as dificuldades da equipe em manter o ritmo e a consistência exibidos na temporada passada. Dentro do vestiário, as palavras do diretor esportivo foram interpretadas como um recado claro: o Barcelona precisa reagir após a pausa da Data Fifa.

Deco conversou sobre o Barcelona em entrevista exclusiva

Em entrevista exclusiva ao Lance!, Deco também fez um balanço sobre o mercado de transferências e os planos do clube para o futuro. Ele destacou que a principal meta do Barcelona era manter a base do elenco campeão da última temporada.

– Nossa prioridade era conservar o que temos de bom e não perder jogadores importantes. Renovamos com Lamine, Raphinha e Koundé, e seguimos com o grupo que vem sendo construído nos últimos anos – explicou.

O dirigente também comentou as chegadas de Marcus Rashford, Joan García e Roony Bardghji, além de contextualizar as movimentações de bastidores. Segundo Deco, o goleiro Joan García chegou por conta das lesões de Ter Stegen, enquanto Rashford foi contratado pela versatilidade no ataque. Já a saída de Iñigo Martínez para o futebol árabe foi tratada com naturalidade, como um “gesto de gratidão” ao veterano.

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