A atacante Tainá Maranhão, do Palmeiras, não esconde a satisfação com o desempenho crescente dentro de campo. Aos 21 anos, ela foi convocada pela segunda vez por Arthur Elias para amistosos da Seleção Brasileira, diante da Noruega e de Portugal. Antes, vestiu a Amarelinha contra Inglaterra e Itália.
— O ano não só foi, como está sendo maravilhoso, não só pelo que eu venho jogando, mas especial mesmo, de sentimento. Foi uma temporada com muitos momentos, amadurecimentos, e tenho pessoas incríveis do meu lado que me ajudam a evoluir, referências, uma melhor que a outra. É um sonho estar do lado delas — disse Maranhão, ao Lance!, após conquista da Copa do Brasil Feminina.
A camisa 29 marcou um dos quatro gols palmeirenses na vitória por 4 a 2. Tainá falou sobre o momento ofensivo do Palmeiras e a despedida, cada vez mais próxima, da centroavante Amanda Gutierres, vendida ao Boston.
— Em relação à Gutierres a gente vai sentir muita falta, ela incomoda bastante (risos). É uma menina referência, com certeza, goleadora nata, eu me inspiro muito nela. E eu acho que vai ser bom pra ela, que dê tudo certo para ela — opinou.
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No ano, são nove gols e oito assistências em 33 jogos pelo clube. Ela também atuou em duas partidas pelo Brasileirão sub-20 e dois jogos pela Seleção Brasileira, totalizando 37 partidas até aqui. O Palmeiras está classificado à semifinal do Paulistão Feminino e terá a Ferroviária pela frente.
— Em relação ao momento do ataque, a gente trabalha cada vez mais por isso, mas começa lá de trás (da defesa) que é muito a nossa música: defesa que ninguém passa/linha atacante de raça, e por isso que resultou em bastante gol — falou Tainá, em referência ao hino do Palmeiras.
Perguntada sobre um desejo para a temporada 2026, Tainá Maranhão falou que, independente de onde esteja, quer mostrar quem é, de onde veio e para quê veio. "Mostrar a Tainá que vai para cima, rabisca, é feliz e simples", define.