Rosana Augusto foi apresentada pelo Palmeiras nesta terça-feira (21), na Academia de Futebol, em São Paulo (SP). Ex-jogadora do clube, ela já deixou claro que o objetivo é manter a competitividade do time e aproximar ainda mais a torcida.

— Eu acredito muito que o clube é um dos que mais tem potencial de crescimento, tanto de estrutura física quanto em relação às atletas. O Palmeiras já tem praticamente o time montado, mas conversando com o Alberto (Simão) entendi que ainda cabem algumas contratações. Tudo será feito dentro de uma ética, respeitando a camisa que se veste — disse Rosana.

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A técnica ressaltou que sua chegada não é para reconstruir, mas para aprimorar o trabalho existente e colocar sua identidade na equipe.

— A ideia não é reconstruir algo, até porque o trabalho está sendo bem feito. Quero entender o perfil da equipe, de cada atleta, e construir junto com a comissão uma maneira de jogar que atenda às atletas, ao clube e a mim — afirmou.

Engajamento da torcida e construção de resultados

Rosana também destacou a importância da torcida no crescimento do futebol feminino do clube e quer aumentar a conexão entre o time e a torcida:

— A gente precisa aproximar muito a torcida da gente. O que posso garantir é que vou entregar o meu melhor em tudo, para que a torcida tenha cada vez mais identificação com o time feminino. O Palmeiras já tem uma história linda no masculino e iniciou no feminino; quero contribuir para fortalecer essa conexão — explicou.

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Rosana Augusto assinou com o Palmeiras por duas temporadas. (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)

Ambiente competitivo do Palmeiras atraiu treinadora

A treinadora ainda falou sobre a pressão por resultados, mas manteve a postura realista e competitiva.

— A forma de conseguir aproximar ainda mais a torcida é trazendo resultados expressivos. Como treinadora não posso prometer tudo porque existem adversários trabalhando para isso, mas o que posso garantir é dedicação e amor a essa camisa. Respeito nunca vai faltar — completou.

Rosana finalizou falando sobre sua experiência recente na seleção sub-20, que lhe deu bagagem para assumir desafios rapidamente e colocar sua identidade em campo.

— Recentemente tive um desafio parecido na seleção, onde em pouco tempo precisei colocar minha cara e criar dinâmicas que possibilitem às atletas atender à proposta. Estou confortável com isso. Alguns vícios demoram mais a ser tirados, mas a partir do ano que vem construiremos muito mais a identidade da Rosana, juntamente com o Palmeiras — disse a técnica.

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