O Fluminense teve suas duas goleiras titulares convocadas para a Seleção Brasileira. Cláudia, na principal, e Jany, da Sub-20, representam o Tricolor nos amistosos da última Data Fifa da temporada de 2025.
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Preparador de goleiras do clube desde 2021, Fernando Benvindo começou na base e hoje comanda os treinos da posição. Ao Lance!, comentou o destaque de suas atletas a nível nacional, destacando a evolução de cada uma.
— A gente vem trabalhando ao longo do tempo, já há uns quatro anos no projeto e com algumas goleiras já em convocação. A Cláudia é uma atleta que já vinha sendo vista pela Seleção e a convocação da Jany, na verdade, não foi uma surpresa porque a gente já via um potencial nela — iniciou Fernando.
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A primeira vez que Cláudia foi convocada foi em novembro de 2024, quando defendia o Juventude. Pelo clube gaúcho, conquistou o acesso para a Série A2 em 2023 e para a A1 em 2024. Em 2025, pelo Fluminense, seguiu em destaque e voltou à Seleção, participando da conquista da Copa América e agora recebe nova oportunidade de Arthur Elias.
— A Cláudia é um atleta que eu costumo falar com ela, que vai ter um futuro maravilhoso. Ela tem um potencial gigantesco, é uma menina ainda de 22 anos, e assim, muita responsabilidade foi jogada na mão dela muito cedo. É um atleta que veio do Juventude, que participou do acesso pra A2, para a A1 e a primeira edição de A1 que ela participou, foi conosco, esse ano. É tudo muito novo pra ela de competições com a Seleção Brasileira, de Série A1, Copa do Brasil... E assim, é só ela criar bagagem, criar essa casca, e cada vez mais, vai amadurecendo. A Cláudia tem tudo pra ser uma das melhores do mundo — projetou o preparador.
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Sobre Jany, o profissional explicou o contexto que a colocou em destaque na meta tricolor e revelou uma preocupação por conta de sua idade. Com 18 anos recém completados, a jogadora está em seu primeiro ano de sub-20, mas agarrou a chance no profissional tricolor e foi recompensada.
— Acabou caindo no colo dela, com a lesão da nossa goleira, da Letícia Bussato, da Thainá, acabou caindo no colo dela um jogo de profissional. E aí, ela foi super bem, com uma personalidade, uma coragem muito grande e acho que foi natural. Aí, a Seleção Brasileira acabou olhando para ela.
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Para o Fluminense, ter goleiras na vestindo a camisa do Brasil não é novidade. A primeira a conquistar o feito foi Ravena (hoje no profissional do Palmeiras), heroína do título Brasileiro Sub-18 de 2020 e Carioca Sub-18 de 2021. Depois, Mariana, atualmente no Internacional, seguida por Amanda Coimbra, hoje na Ferroviária, que foi a primeira goleira tricolor a defender a Seleção Principal, e então Thainá, destaque no título da Copinha.
Para Fernando, a convocação de Jany e Cláudia é uma forma de "coroar" o trabalho realizado pelo clube, que ainda teve outras duas jogadoras de linha convocadas para a sub-20: e meia Adrielly e a atacante Carioca.