A FIFA deu largada à primeira edição do Programa de Iniciativas Sociais com Futebolistas, voltado para desenvolver e liderar projetos voltados à transformação social. Ao todo, 14 atletas participaram da fase inicial, realizada em agosto, em Paris, onde tiveram acesso a ferramentas e orientação para usar sua voz, influência e experiência na criação de ações de impacto.
O grupo conta com campeãs, ídolas da Copa do Mundo Feminina e nomes de destaque do cenário internacional. Cada jogadora pôde estruturar sua própria proposta, baseada tanto na vivência no futebol quanto nas demandas que enxerga fora dele. Entre as iniciativas, surgiram projetos de apoio a mulheres líderes, acompanhamento a mães solo e incentivo a academias de futebol para meninas.
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Encontro do Programa de Iniciativas Sociais da FIFA em Paris
Após o seminário presencial de três dias em Paris, as participantes passaram por três meses de acompanhamento individual, com suporte da FIFA e de especialistas externos em projetos sociais ligados ao esporte. A intenção é garantir estrutura, continuidade e resultados concretos.
As apresentações, feitas diante de Jill Ellis, diretora-geral de Futebol da FIFA; Khalida Popal, ex-jogadora da seleção do Afeganistão e fundadora de uma organização social; e Olivia Hall, filantropa e criadora do Firebird Collective, resultaram em um financiamento inicial que permitirá às atletas colocar suas iniciativas em prática.
— Fiquei impressionada com o quanto as propostas foram bem pensadas, o que significam para cada uma delas e o alcance real do que pretendem realizar. As jogadoras já possuem um legado dentro de campo, mas como podemos ajudá-las a construir esse legado fora dele? De que forma podem influenciar as comunidades de onde vêm? —disse Jill.
— No fim das contas, isso nos define. Acreditamos no lema 'o futebol une o mundo': este programa aproxima pessoas. A ideia é que o futebol atue como uma força positiva. Para a FIFA, isso é essencial; faz parte da nossa missão. Como podemos oferecer mais acesso e mais oportunidades para as pessoas? — completou a diretora-geral.
Segundo Jill Ellis, diretora-geral de Futebol da FIFA, a proposta é clara: "A ideia é apoiar as jogadoras para amplificar suas vozes e construir um legado que vá além do campo". A entidade vê o programa como parte de seu compromisso em ampliar o acesso de mulheres e meninas ao esporte, ao mesmo tempo em que incentiva atletas a ocuparem espaços de impacto social.