Faltando dois anos para a Copa do Mundo Feminina no Brasil, ainda não há definição sobre a distribuição de jogos entre as oito cidades-sede. Apesar do protagonismo do Corinthians no futebol feminino brasileiro e da estrutura do estádio do clube, a Neo Química Arena não deve receber a decisão do torneio.
O Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, surge como o principal candidato para receber tanto a abertura quanto a grande final do torneio. O principal motivo é a capacidade de público, uma vez que a Fifa estabelece mínimo de 65 mil lugares para a decisão, conforme seu regulamento. A exigência muda a cada fase, com fase de grupos podendo ser de 20 mil, semifinais 40 mil e decisão na faixa de 65.
No Brasil, apenas o Maracanã, com 73.139 lugares, o Mané Garrincha, em Brasília, Mineirão, em Belo Horizonte e Morumbi, em São Paulo, atendem aos requisitos. Desses, apenas o Morumbi não será utilizado para sediar jogos na Copa.
🏟️ Jogos previstos na Arena Corinthians
- 5 partidas da fase de grupos
- 1 jogo das oitavas de final
- 1 das semifinais
➡️ Com R$ 50 milhões, Petrobras faz o maior investimento da história do futebol feminino no país
Federação Paulista tem interesse em receber seleções
Em evento realizado na última quinta-feira (10), na sede da Federação Paulista, Kin Saito, diretora executiva do Departamento de Futebol Feminino da FPF, falou sobre o protagonismo de São Paulo na modalidade. Segundo ela, a Federação mantém diálogo constante com a Fifa visando a Copa Feminina.
— A Federação se coloca nessa conversa sobre Copa do Mundo, tem um contato até muito direto com o grupo formado pela Fifa e brasileiros que estão liderando essa construção, inclusive do ponto de vista estrutural — iniciou a gestora.
Em dezembro de 2026, ocorre o sorteio que definirá onde cada uma das 32 seleções irão realizar os treinamentos.
— É um movimento que a Federação participa de entender que existe uma oportunidade de legado da Copa, de todo mundo elevar o nível enquanto centro de treinamento e ir caminho em direção às exigências da Fifa para, de fato, conseguir concorrer — explicou Kin.