A temporada de 2025 da Fórmula 1 está se revelando um teste de fogo para o novato Isack Hadjar. O piloto franco-argelino da Racing Bulls, de 20 anos, vivenciou em um curto intervalo os extremos da pressão e da glória no pináculo do automobilismo. Sua jornada, que começou com um revés significativo em Melbourne, culminou em um pódio histórico em Zandvoort, silenciando céticos e solidificando sua posição como um dos talentos mais promissores do grid.
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A reviravolta na Fórmula 1
O ponto de virada na jovem carreira de Hadjar ocorreu no Grande Prêmio da Holanda. Com um desempenho notável, o piloto converteu sua quarta posição no grid de largada em um terceiro lugar ao final da prova. A performance foi marcada não apenas pela velocidade, mas pela maturidade em gerenciar a corrida e se defender de competidores mais experientes. Com o resultado, Hadjar registrou seu nome na história como o piloto francês mais jovem a subir ao pódio na Fórmula 1.
Este triunfo representa uma notável reviravolta. Meses antes, no GP da Austrália, o franco-argelino enfrentou seu momento mais difícil. Um erro durante a volta de apresentação resultou em uma colisão que o tirou da corrida antes mesmo da largada. A imagem do piloto visivelmente emocionado dentro do cockpit gerou críticas contundentes de Helmut Marko, consultor da Red Bull Racing e chefe do programa de desenvolvimento de pilotos da marca, que classificou a reação do jovem como "embaraçosa".
O episódio aumentou a pressão sobre o piloto, cuja promoção para a F1 veio após uma sólida campanha na Fórmula 2 em 2024, na qual se sagrou vice-campeão. No entanto, o piloto demonstrou resiliência. O período entre o incidente na Austrália e o sucesso na Holanda foi de clara evolução, com performances consistentes que, embora fora dos holofotes, indicavam uma rápida adaptação às complexidades da categoria.