A Seleção Indígena de Futebol do Brasil e das Américas (Sifba) ganhou um reforço de peso fora de campo: Ronaldinho Gáucho. O Bruxo é um dos principais incentivadores da equipe, única oficialmente reconhecida pelo Ministério dos Povos Indígenas e pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas, a antiga Funai.
A Sifba foi criada para celebrar e popularizar mundialmente a cultura dos povos originários e o apoio do ex-jogador faz parte do plano global de levar a cultura indígena para outros países. Além do dele, contam com a parceria do DJ Alok, que gravou com o grupo indígena Kariri Xocó a canção "Canto do Vento", música-tema da seleção.
➡️ Entenda como fica a concessão do Maracanã caso o estádio vá a leilão
— Não tenho dúvidas de que é possível formar uma ótima seleção apenas com jogadores indígenas. Nossos povos jogam bola há milhares de anos, há correntes que defendem que o futebol foi criado pelos povos originários, não pelos ingleses. Temos uma habilidade nata, como já vimos em grandes jogadores. O Garrincha, por exemplo, era da etnia Fulni-ô, que ocupava o agreste pernambucano e alagoano — afirmou Mateus Terena, presidente da Sifba e pioneiro na promoção do futebol indígena no país.
A primeira competição oficial da Seleção Indígena será a Copa Indoamérica, realizada no Brasil, em 2026. O evento está sendo promovido pela Futverso que, em parceria com o Museu da Pelada, negocia os estados que serão sedes. A tendência é que os oito times participantes se dividam entre as regiões Sudeste e Norte. Até a competição, a Sifba fará amistosos em solo brasileiro e no exterior.
➡️Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte