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Bernardo Pinho
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/05/2025
16:30
Atualizado há 1 minutos
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O craque do Barcelona Lamine Yamal fez uma postagem nas redes sociais com a camisa de um clube brasileiro depois da vitória do Barcelona no El Clásico. O jovem de 17 anos marcou um golaço e foi importante para os Culés.

Algumas horas após a partida, Yamal postou um story no seu Instagram com três camisas: Duas do Barcelona, de Henry e a edição especial com participação de Travis Scott, além da camisa do Santos de Neymar.

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O astro postou a foto com emojis de presentes, mas ainda não se sabe quem enviou as regalias para o craque. Veja a postagem abaixo.

Veja a postagem de Lamine Yamal com a camisa do Santos

Yamal posta story com camisa do Santos (Foto: Reprodução redes sociais)

Como foi o El Clásico

Barcelona x Real Madrid protagonizaram um espetáculo neste domingo (11). As emoções já se exacerbaram na Catalunha com menos de três minutos. Após erro de Cubarsí, Mbappé tomou a vantagem no lance, acelerou e tocou na bola antes de Szczesny, que o derrubou na área. O árbitro Hernández Hernández apontou para a marca da cal e confirmou a infração. O próprio francês chamou a responsabilidade na cobrança e bateu na esquerda do goleiro, que acertou o canto e tocou na bola, mas não conseguiu evitar o 37º gol do craque na temporada.

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O segundo golpe não demorou muito: aos 14', Yamal perdeu a bola na intermediária ofensiva, e no contra-ataque, Vini Jr acionou Mbappé com um grande passe de trivela. Na cara do gol, o camisa 9 deslocou Szczesny para o 38º gol na temporada. Quatro minutos depois, o Barça respondeu: Olmo bateu escanteio na primeria trave, Ferrán Torres antecipou a marcação e Eric García apareceu para testar para o fundo das redes.

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O gol alentou Montjuïc, e a reação foi instantânea. Primeiro, em nova aparição de Ferrán, o centroavante pisou para Yamal, bateu de primeira, com a chapa do pé esquerdo, tirando do alcance de Courtois aos 32'. A virada veio quase no lance seguinte: Mbappé e Ceballos trombaram no meio do campo, Pedri pegou a sobra e lançou um solitário Raphinha, que dominou em progressão e bateu cruzado para a remontada.

O Real se aproximou da igualdade em novo pênalti sofrido por Mbappé, após recuperação no campo ofensivo. Porém, Hernández Hernández anulou a marcação após o VAR achar um impedimento de Bellingham na origem da jogada. Logo depois, na saída errada de Vázquez, Raphinha recuperou, Ferrán Torres pegou a sobra e serviu o brasileiro, que bateu firme para ampliar o marcador. Um primeiro tempo elétrico em Montjuïc, assim como foi em todos os clássicos de 2024/25.

Na segunda etapa, Yamal balançou as redes novamente em grande contra-ataque e passe de Raphinha, mas o camisa 11 foi flagrado em condição de impedimento na origem da jogada. De novo através da dupla de ataque, o Real respondeu: Mbappé foi lançado por Vini, levou para a direita e bateu forte, mas a bola passou perto da trave.

O Real ressurgiu das cinzas após novo erro dos catalães. Aos 25', Iñigo Martínez entregou a bola nos pés de Modric, que lançou Vini Jr. Novamente, a dobradinha funcionou: o brasileiro, mesmo de frente para Szczesny, escolheu o passe para Mbappé, que só teve o trabalho de empurrar para as redes. Havia vida blanca no Olímpico. Quatro minutos depois, Lamine Yamal recebeu na ponta-direita e, com a parte externa do pé, acionou Raphinha, que mesmo embaixo da trave, isolou.

O fim do sonho de empate, porém, quase veio aos 35'. Lamine criou novo lance pela direita e finalizou para defesa de Courtois; no rebote, Ferrán tentou a finalização, mas Tchouaméni bloqueou com o braço. Hernández Hernández foi chamado ao monitor para rever o lance, não marcado em campo, mas manteve a decisão inicial, para vaias da torcida presente. O Madrid tentou buscar o empate e ficou perto: Víctor Muñoz perdeu a melhor chance, cara a cara com Szczesny; Mbappé furou a baliza novamente após cabeçada de Tchouaméni, mas estava em condição ilegal.

A pressão final foi insuficiente, e um tento mascarado de misericórdia arrancou da garganta do torcedor o grito de campeão. Fermín López, que saiu do banco, recuperou a bola de Valverde, acelerou para a área e bateu cruzado para vencer Courtois; o gol, porém, foi anulado por toque de mão. Nada que impedisse o aficionado de celebrar, já de maneira antecipada, o título nacional. Faltam dois pontos. Se do lado merengue, a pressão sobre Ancelotti bate no teto, do lado catalão, a felicidade parece já ser uma realidade.

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