Foi em clima de revolta que Galvão Bueno analisou as nuances do jogo da Seleção Brasileira. A altitude de El Alto, na Bolívia, foi o fator mais criticado. Mas sobrou até para a TV Globo, a antiga casa do narrador. Galvão criticou a ausência da equipe de transmissão in loco no jogo. Confira as aspas;
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Eliminatórias da Seleção
- Era esperado o que aconteceu. É uma eliminatória para se esquecer, para se apagar da história do futebol brasileiro. O Brasil teve três técnicos, sofreu 17 gols em 12 jogos. Foi um horror o que aconteceu. Se as Eliminatórias seguissem os moldes da última Copa, com quatro classificados, a Seleção teria que jogar a repescagem, já imaginou isso? Que vergonha, que coisa horrível - analisou.
"É um crime"
- A Seleção Brasileira não conseguiu jogar. Os jogadores já no primeiro tempo caiam e não conseguiam respirar. Os atacantes não fizeram nada porque não conseguiam achar a velocidade da bola. Não dá para jogar a 4.150 metro de altitude. É um crime! Será que CONMEBOL e Fifa vão esperar por uma desgraça? Que alguém morra em um jogo de futebol nessa altitude?! 40% a menos de oxigênio - indagou.
Críticas à Globo
- Eu perdi a conta de quantas vezes fui a Bolívia e todos nós sentimos o drama do que era jogar em La Paz, 500 metros (de altitude) abaixo que El Alto. Eu lamento por companheiros meus. Lamento pela burocracia da Globo de fazer a transmissão da TV Globo e do Sportv feita de estúdio. É preciso ir lá sentir o drama na hora de gritar um gol. Fizeram um belíssimo trabalho, dentro do possível. Mas é preciso estar lá para que se possa sentir o drama e bater mais forte. Alô Fifa, é um crime jogar nesta altitude - finalizou.
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Seleção Brasileira: Presidente da CBF deixa reclamações após jogo
A derrota da Seleção Brasileira por 1 a 0 para a Bolívia, em El Alto, pela última rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, não foi marcada apenas pelo resultado dentro de campo. Após o apito final, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, fez duras críticas à forma como a delegação brasileira foi recebida no país vizinho.
- Jogamos contra a arbitragem, jogamos contra a polícia, jogamos contra os gandulas, tirando as bolas de campo, puxando as bolas, colocando bolas dentro de campo. Então, me desculpe a palavra, mas uma verdadeira várzea hoje, não é que esperamos para o futebol mundial - afirmou Xaud, em entrevista ao site "ge.com" após o jogo da Seleção.