Um dublador revelou detalhes de uma confusão entre os jogadores no clássico entre Vasco e Botafogo dessa quarta-feira (25). O duelo pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil terminou empatado por 1 a 1 em São Januário.
O placar foi definido no primeiro tempo de Vasco x Botafogo. Arthur Cabral abriu o marcador para o Alvinegro em linda cabeçada e Jair deixou tudo igual após cruzamento de Nuno Moreira. A decisão por uma vaga na semifinal da competição acontecerá apenas no dia 11 de setembro, após a Data Fifa. O jogo será disputado no Nilton Santos, casa do Glorioso.
➡️Dublador revela ‘treta’ de Hulk e Cuca em Atlético-MG x Cruzeiro: ‘Vai embora’
Como já era esperado de um clássico, o jogo entre Vasco x Botafogo pegou fogo do início ao fim, e o dublador Gustavo Machado revelou detalhes de algumas discussões entre os jogadores.
- Tira a mão de mim, rapaz - gritou Newton para Vegetti.
- Você não vai fazer isso, não. Não empurra meu jogador - gritou Marçal para o camisa 99 do Vasco.
- Não precisa disso, Marçal - respondeu Hugo Moura.
- Que pasa? Que pasa? - respondeu Vegetti para o lateral-esquerdo do Botafogo.
Veja toda a confusão entre os jogadores em Vasco x Botafogo
➡️ Siga o Lance! Fora de Campo no WhatsApp e saiba o que rola fora das 4 linhas
Como foi o jogo?
📝 Texto: Leonardo Bessa
Estádio cheio, festa linda da torcida do Vasco em São Januário para um dos jogos mais importantes da temporada, Alvinegros respondendo no campo e paz. Receita perfeita para um grande confronto. E a primeira etapa mostrou todo o equilíbrio de um clássico no mata-mata.
No início, a estratégia de Davide Ancelotti deu certo. Chris Ramos e Arthur Cabral na frente aumentaram força e estatura e, com sete minutos, Cabral aproveitou cruzamento que veio da esquerda e cabeceou como manda o manual: para baixo, com força. Sem chance para Léo Jardim. A formação, no entanto, foi perdendo potência ao longo do primeiro tempo.
Isso porque o Vasco também aproveitou o jogo aéreo para empatar com Jair, no segundo pau, depois de levantamento de Nuno Moreira. Com o Glorioso tendo dois centroavantes e lados com Artur e Montoro, faltava o meio-campo. Aí o Cruz-Maltino levou a melhor e produziu as melhores chances, obrigando John a trabalhar.
Fernando Diniz lançou a equipe da casa para marcar em bloco alto, pressionando e anulando a saída de bola do Botafogo, um dos pontos altos do trabalho de Ancelotti. Nos primeiros movimentos, o Gigante da Colina desperdiçou três chances claras, parando em ótimas defesas de John.
Davide, então, sacou Chris Ramos do time e chamou Savarino, que alternou com Montoro entre esquerda e meio. Assim, o Botafogo voltou a ter a bola e passou a assustar no terço final, mas com seu artilheiro, Arthur Cabral, muito isolado.
As trocas de ambos os lados esfriaram a partida. O Botafogo esboçou jogadas profundas no fim, mas sem sucesso. O Vasco, por sua vez, perdeu poder de criação com a saída de Philippe Coutinho. O empate em 1 a 1 foi decretado ao apito final do árbitro Anderson Daronco.