O confronto entre Fluminense e São Paulo, neste domingo (27), abre uma sequência de jogos decisivos para o clube na temporada. O jogo do final de semana, pelo Brasileirão, antecede as decisões das oitavas de final da Copa do Brasil e Sul-Americana.
Por conta do retrospecto negativo após o Mundial de Clubes, a vitória no Morumbi será fundamental para as pretensões do time e também para a retomada de confiança depois de três derrotas consecutivas. Desde que chegou dos Estados Unidos, no dia 12 (sábado), o elenco teve apenas um dia de folga antes de se reapresentar na segunda-feira (14). Depois disso, foram jogos duros a cada três dias: Cruzeiro (17), Flamengo (20) e Palmeiras (23).
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O "tiroteio", como descreveu Renato Gaúcho, ratifica suas constantes críticas ao calendário do futebol brasileiro. Somando ainda os seis jogos de alta intensidade disputados no Mundial, é de se esperar um desgaste maior dos atletas do Fluminense, fazendo com que o treinador reveze os titulares em praticamente todo jogo.
— (A razão é) o campeonato, o calendário e porque estamos jogando uma decisão a cada três dias. Você tem que colocar aí na matéria: Fluminense, Flamengo, Botafogo e Palmeiras foram para o Mundial. O Fluminense foi o último clube a sair do Mundial. Todos os clubes que ficaram no Brasil tiveram férias, fizeram pré-temporada e estão descansados. A gente vem no tiroteio, pegada forte, não tem como colocar a mesma equipe a cada três dias. Os jogadores querem jogar, vão entrar e a outra equipe vai atropelar a gente — comentou o treinador após a derrota para o Flamengo, no Campeonato Brasileiro.
Embora esteja em oitavo, o Flu tem 20 pontos e está a uma distância semelhante do G6 (o Bahia tem 25 pontos) e da zona do rebaixamento (Santos tem 14). Vale destacar que o time possui jogos pendentes contra Ceará e Mirassol, que foram adiados em virtude da classificação do Flu para a semifinal da Copa do Mundo de Clubes.
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Mesmo diante dessa situação, o treinador reforça nas entrevistas que confia em seus comandados, mas não esconde a necessidade de reforços para aumentar o grau de competitividade. Assim, a dinâmica de revezamento em campo deve continuar, a fim de evitar a fadiga muscular do elenco, que já sofre com a saída de Jhon Arias e o desfalque importante de Ignácio. O zagueiro sofreu uma lesão de grau dois no ligamento colateral medial do joelho direito no duelo contra o Palmeiras (23) e tem tempo de recuperação estimado em seis semanas.
O Fluminense realiza neste sábado (26), às 9h30, o último treino antes do duelo contra o São Paulo. Depois disso, o time viaja para a capital paulista, onde joga no domingo (27), às 16h, no Morumbi. O desafio, além de vencer fora de casa, será mitigar os erros que comprometeram os últimos resultados do clube.
— A gente sempre procura pegar nosso tempo disponível - que é pouco - para treinar tudo. Parte ofensiva, defensiva, cruzamento, finalização e parte tática. Por isso que muitas vezes ficamos mais seguros com três zagueiros. Independente disso, se o adversário tiver mérito, tudo bem. O que nao pode é dar esse mole. Perdemos três jogos e tomamos cinco gols em cinco falhas nossas. Esse mole os adversários não dão para gente — explicou Renato Gaúcho na coletiva após a derrota para o Palmeiras.
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