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‘Cheguei perto’: Zé Ricardo conta que cogitou pedir demissão do Flamengo

Técnico passou por momento de turbulência no comando da equipe. Em entrevista ao jornal 'O Globo', ele falou também sobre Márcio Araújo e saiu em defesa do volante

(Gilvan de Souza / Flamengo)
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Flamengo e pressão são duas palavras íntimas. Não à toa, o técnico Zé Ricardo admitiu que pensou em pedir demissão no momento mais turbulento, quando o Rubro-Negro teve um início ruim no Brasileiro e também carregava o fardo da eliminação na Libertadores. Em entrevista ao jornal 'O Globo', o treinador contou que esteve perto de sair, mas decidiu não 'desistir'.

- Não sei se cheguei ao ponto 100 (de pedir demissão), mas cheguei perto. Porque a gente estava fazendo um esforço grande para sair do momento ruim e, mesmo assim, estava com dificuldade. Comecei a pensar se era culpa minha. Mas o pedido de demissão é uma derrota pessoal muito grande. Eu me coloquei numa situação de meu filho me perguntar por que eu desisti. O que eu iria falar para ele, quando ele crescesse, para explicar? Refleti com minha esposa e não tomei a decisão. Confesso que a pressão foi muito grande, mas entendi que era uma questão de provar a mim mesmo que era capaz de seguir - revelou o técnico rubro-negro, que pensava entrar em acordo com a diretoria.

- A derrota para o Sport teve uma repercussão muito ruim, uma insatisfação da torcida. E eu respeito muito a torcida. Talvez a palavra certa nem fosse pedir demissão, seria fazer um acordo com a diretoria para encerrar o trabalho. O clube me deu respaldo, a direção sempre foi honesta. A maior cobrança era minha. Eu estava tentando arrumar forças para continuar - comentou.

Em outro ponto da entrevista ao "O Globo", Zé Ricardo saiu em defesa do volante Márcio Araújo, que é muito criticado pela torcida.

- Discordo (das críticas). Ele é importantíssimo para o grupo, um modelo de atleta e tem evoluído. Contra o Santos, foi exemplar ao lado do Cuéllar. Temos cobrado para que não faça só passes curtos. Ele tem uma leitura de jogo após a perda de bola do time que poucos têm. Temos jogadores talentosíssimos como Guerrero e Diego, com certa dificuldade para marcar e o Márcio compensa isso de forma muito eficiente - disse o técnico.

CAUTELA COM VINICIUS JÚNIOR

O treinador explicou que Vinicius Júnior ainda não está 'morfologicamente' pronto. Ainda assim, o treinador vem utilizando o garoto nos jogos.

- Na função dele, tivemos lesões. Quando ele foi titular com o Avaí, tínhamos poucas opções. A gente entende que ele pode ser mais perigoso, agora, pegando o adversário desgastado. No confronto, tem a dificuldade natural do garoto de 16 anos. Ele não está morfologicamente pronto. Minha preocupação é que ele evolua como atleta. Ninguém esperava que ele já fosse começar a decidir partidas para nós - ponderou.