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Conheça a Aiyra Legends, uma das equipes mais promissoras de LOL

A Aiyra Legends foi uma das primeiras equipes brasileiras a se classificar para o  Mundial Universitário de League of Legends

(Foto: Giovanni Sgréccia/Lancepress!)
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O League of Legends (LOL) foi lançado em 2009, mas começou a fazer sucesso mesmo por volta de 2012, quando começaram a tratar o jogo como um e-sport. De lá para cá a fama só cresceu, assim como o valor das premiações.

Hoje em dia, no Brasil, os campeonatos de LOL são classificados em três divisões, onde a primeira é o CBLOL, a mais importante e onde estão os jogadores mais famosos. Porém, ainda tentando uma classificação para o Circuito Desafiante (a segunda divisão), surge a Aiyra Legends, a primeira equipe brasileira a se classificar para o Mundial Universitário de LOL, que começa em setembro.

Para conhecermos mais sobre a Aiyra Legends, os integrantes (Andrei Pettmant, Rennan Costa, César Barsocchi, Ramon Moraes, Yuri Miranda e Bruno Biasotto) e os administradores da equipe (Adrian Laubish e Carol Caravana), falaram com exclusividade ao LANCE!. Confira abaixo o bate-papo:

L!: Como vocês conheceram o LOL?

O Andrei conheceu o LOL através de um amigo, em meados de 2009, mas começou a tomar gosto pelo jogo em 2011, mas ainda não tinha nenhuma competição oficial aqui no Brasil. Logo depois conseguiu ir para Itália, onde passou seis meses jogando profissionalmente. O Rennan começou a tomar gosto pelo game em 2014/15, mas foi esse ano (2017) que entrou no ramo competitivo. Quem apresentou o jogo para o César foi o amigo do irmão mais velho dele, em 2010, mas foi através do time formado pela UFF e pela Aiyra que conseguiu fazer disso uma profissão. Já o Ramon começou só por diversão, em 2013, mas logo tomou gosto pela coisa e foi percebendo que poderia jogar profissionalmente. Por ser muito competitivo, o Yuri demorou um pouco mais para dar uma chance para o LOL, mas quando viu a proporção que o game estava tomando, começou a se profissionalizar. O Bruno começou a jogar em 2011, e só teve oportunidade de jogar profissionalmente após a seletiva da UFF, em 2017. O Adrian é sócio fundador da Aiyra, e decidiu entrar no mundo dos e-Sports uma vez que sua empresa é uma desenvolvedora de jogos, então é muito bem-vindo tudo que a gente puder ter de informação para produzir jogos cada vez melhores. A Carol, sócia do Adrian, tem o foco voltado mais para a parte executiva, com o pessoal de patrocínio.

L!: Como vocês se conheceram e montaram a equipe?

O Adrian conheceu todos de uma vez só, por causa do time que a UFF tinha formado. O Eduardo, que trabalhou com o Adrian, estava à frente do time na Atlética da UFF e quando o Adrian fez a proposta para a Aiyra ter um time próprio de LOL, o Eduardo juntou o pessoal todo e apresentou os jogadores, tanto pro Adrian como pra Carol, e ai formamos o networking que existe hoje.

L!: Como seus pais reagiram?

A maioria dos pais estranham quando o assunto é video-game, e com a gente não foi diferente. Todos os pais estranham, acontece com todo mundo. Acho difícil os pais apoiarem no começo. Sempre tem um pouco de preconceito sobre o que é desconhecido. O único da equipe que teve apoio total dos pais desde o início foi o Rennan, que cursava ADM mas a mãe sabia que aquilo não era para ele. Quando ele apresentou a ideia da Aiyra, ela deu total apoio. Hoje em dia todos os nossos pais nos apoiam e nos acompanham em campeonatos presenciais.

L!: Existe realidade entre equipes?

Muita rivalidade, eu acredito que não. Normalmente o torcedor de e-sport torce pelo momento. Quando o momento de um time é bom, a torcida apoia esse time, quando o momento é bom para outro time, os fãs apoiam esse outro, e por assim vai. São poucos os times que tem torcedores fiéis. Hoje, por exemplo, a Pain Gaming é o maior time do Brasil em questão de torcida. A gente chega até comparar que a Pain com o Flamengo. A rivalidade é maior quando falamos de jogos do mesmo gênero, por exemplo entre LOL e DOTA2, ambos são MOBA (Multiplayer Online Battle Arena) mas dificilmente quem joga um, joga o outro, e os fãs vão nessa mesma linha. Tanto que o nível de rivalidade entre esses jogos é no nível de Flamengo e Fluminense, Internacional e Grêmio, Corinthians e São Paulo, entre outros.

L!: Quais são as posições do LOL?

O LOL, por ser um jogo de equipe, cada um exerce uma função. O Andrei é técnico e jogador, sua função: AD Carry (é o campeão que possui o ataque mais forte da equipe); o Rennan é o Gestor Desportivo; o Bruno é o Analista; o Yuri é jogador, sua função: Mid-Laner (quem vai no meio do mapa); o Ramon é jogador, sua função: Top-Laner (quem vai na parte de cima do mapa), o César é jogador, sua função: Jungler (que vai na floresta do mapa). o Andrei e Carol são os administradores do time e sócios da Aiya.