Maior de Minas

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Wagner Pires fez gastos com chopp delivery e disse que não houve delito cometido com recursos do Cruzeiro

Outros gastos irregulares do ex-presidente da Raposa foram revelados, tendo até compras em clínicas estéticas e laboratórios clínicos

A gestão de Wagner Pires de Sá ainda gera controvérsias no Cruzeiro, mesmo com a sua renúncia, no fim de 2019-(Vinnicius Silva/Cruzeiro)
Escrito por

A farra com os cartões corporativos do Cruzeiro, promovida por dirigentes do clube, como o ex-presidente Wagner Pires de Sá, tem novas revelações sobre o caso e como a gastança era desenfreada na administração celeste.

Além de uma viagem de férias na Bahia, que custou R$ 14 mil aos cofres da Raposa, Wagner Pires de Sá fez o uso de dinheiro do Cruzeiro em restaurantes, bares que totalizaram mais de R$ 40 mil. A revelação da farra de gastos foi feita pelo portal Superesportes e confirmada pelo L!.

Ainda havia gastos com chopp delivery, clínicas de estética, laboratórios clínicos e até compra de meias de compressão. O total de gastos pode ultrapassar os R$ 185 mil. 

Wagner Pires se posicionou em nota sobre o assunto não dando a devida importância dos fatos e não viu como um delito ter utilizado dos recursos do clube para benefício próprio. Confira a nota abaixo.


Depois de não atender aos telefonemas da reportagem na quarta e na quinta-feira, Wagner Pires de Sá enviou nota na manhã desta sexta (24) para se posicionar sobre a série "Farra dos cartões'. Na resposta (leia a íntegra abaixo), ele mencionou os R$ 75.0940,00 gastos em restaurantes de BH (R$ 42.734) e de fora da capital (R$ 22.417) na clínica de estética (R$ 9.943) e com delivery de chopp (2.002,00). O ex-presidente, contudo, ignorou outros dispêndios, que totalizaram R$ 183.895,00 em dois anos.

O Cartão de Crédito Corporativo foi e é utilizado universalmente pelas empresas brasileiras e internacionais para cobrir eventuais despesas de seus dirigentes enquanto personalidades públicas; obrigados a frequentar e participar de encontros com empresários, autoridades públicas, chefes e diretores de entidades similares e congêneres; obrigados a comparecer em eventos festivos ou não; às vezes obrigados a presentear seus anfitriões promover encontros que indubitavelmente geram despesas.

Numa entidade como o Cruzeiro Esporte Clube, que não remunera seus dirigentes eleitos, criou-se, anteriormente por outras gestões passadas, com muita propriedade, a figura do Cartão de Crédito Corporativo, para exatamente cobrir tais despesas.

Ora, nas reportagens atuais publicadas pela imprensa, consta que em dois anos, janeiro de 2018 a dezembro de 2019, foram gastos através do cartão da presidência a importância de R$75.094,00, o que corresponde a um gasto médio de R$3.125,00 mensais.

Não vejo aí nenhum absurdo financeiro, mas sim, a eminente intenção de determinadas pessoas, que mais uma vez, fazendo uso de métodos baixos e rasteiros buscam denegrir a minha imagem pessoal com nítido intuito político e a clarividente intenção de cobrir com uma cortina de fumaça os reais problemas pelos quais vem perpassando o Cruzeiro por total incompetência em solucioná-los.

Estas atitudes não atingem somente a minha pessoa, mas a instituição maior que é o Cruzeiro Esporte Clube. Foi devido a estes ataques rasteiros, expondo documentos de interesse apenas internos da instituição, com viés de vingança e inveja cuja contenta, caso houvesse, certamente poderia ser facilmente resolvida em casa, que levou o clube a situação extrema de rebaixamento para a Série B.

O problema maior do Cruzeiro são suas dívidas acumuladas através de diversos anos passados sobrevivendo neste sistema inviável do futebol brasileiro. Portanto, mais uma vez, não me usem com
o “bode expiatório.