A Copa do Mundo terminou. O ciclo de Sampaoli terminou oficialmente. Um estágio caótico na seleção argentina se concluiu. E agora? A AFA já iniciou o plano de reconstrução. Após os erros dos últimos tempos, os líderes sabem que não podem falhar na escolhao do próximo treinador. E quanto a José? Sim, o nome Pékerman começou a circular pelos corredores do prédio Viamonte 1366, especialmente na cabeça do presidente Cláudio Tapia.
Por que Pékerman? Porque ele é capaz de se encarregar das equipes nacionais em um momento em que a AFA precisa rever o projeto global do futebol argentino, do júnior ao sênior.
José está em uma situação diferente da maioria dos outros nomes que eles gostam. Ele dirige a seleção colombiana há oito anos, com assistentes como Lorenzo, Camps e Cambiasso. Muito reconhecido pelos resultados nas duas últimas Copas do Mundo, no país do café que aspiram a sua continuidade. Mas seu contrato expira em agosto.
Pékerman, além disso, tem um bom relacionamento com vários dos ex-jogadores que lideraram a Juventude e que atualmente trabalham na AFA: Aimar, Placente, Scaloni.
Os outros nomes que seduzem são praticamente impossíveis. Um Simeone tem um longo contrato até junho de 2020 no Atlético Madrid. Gallardo está firmemente no River Plate - com link até 2021-. O mesmo que Pocchettino em Tottenham até 2023.
Neste contexto, José Néstor Pékerman aparece, aquele ex-jogador argentino que não conhecia muitos quando apresentou um projeto para dirigir na AFA. O homem que transformou a juventude do país.
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