Copa do Mundo

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

França pegará Dinamarca e Peru empolgados e Austrália ‘envelhecida’

Equipe comandada por Didier Deschamps, cabeça de chave do Grupo C, tentar ir mais longe que quartas de final, fase em que foi eliminada na Copa de 2014

França vai estrear na Copa do Mundo contra a Austrália (Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP)
Escrito por

Com nomes como Griezmann e Mpabbe, a França chega à Rússia tentando chegar mais longe que no Mundial do Brasil - quando atingiu as quartas de final e foram eliminados para a Alemanha. E a primeira fase não promete tanta dificuldade aos Les Blues, que, no Grupo C, terão a companhia de Austrália, Peru e Dinamarca.

Voltando a disputar uma Copa depois de 36 anos, o Peru chega empolgado - conquistou a vaga na repescagem, eliminando a Nova Zelândia. Até o momento, não se sabe se poderá contar com o atacante Guerrero, do Flamengo, que testou positivamente em um exame antidpoing depois do jogo contra a Argentina, pelas Eliminatórias.

A estreia do Grupo C será no dia 16/06, enquanto a segunda rodada será no dia 21 e a última no dia 26.

VEJA A ANÁLISE DO GRUPO C 

FRANÇA

Seleção com pegada


A França foi a campeã do grupo mais complicado das Eliminatórias europeias e, depois de um turno difícil – empate com a lanterna Bielorrússia e derrota para a Suécia – engrenou e garantiu a classificação direta. Didier Deschamps, treinador na campanha de 2014, segue como o comandante de um time bem modificado em relação ao que esteve no Brasil (Lloris, Pogba, Matuidi e Griezmann permanecem) e mais próximo daquele que foi vice da Euro-2016.

(Foto: Franck Fife / AFP)

Há uma mudança relevante no ataque: Benzema segue alijado dos Bleus, ainda por causa do problema com Valbuena, mas Giroud vem cumprindo bem o papel de goleador, porém é na dupla Griezmann/Mbappé que o torcedor leva fé no sucesso de uma das seleções favoritas ao título.

AUSTRÁLIA

Nos pés dos ‘velhos’


A Austrália foi a seleção que mais partidas jogou nas Eliminatórias: 22. Como terminou em terceiro lugar de seu grupo na fase final, fez pré-repescagem com a Síria (empatou fora e venceu por 2 a 1 em casa) e mais duas contra Honduras (empate fora e 3 a 1 em casa). No fim, 14 vitórias (nenhuma relevante fora de casa), seis empates e duas derrotas.

William WEST / AFP

A seleção que fez um pepelão no Brasil manteve a base. Ou seja, está ainda mais envelhecida, dependendo dos gols de Cahill (37 anos) e da eficácia do capitão Jedinak (33 anos) nos pênaltis e faltas. Na defesa, praticamente atua com cinco zagueiros e a criatividade fica a cargo de Leckie. O cargo de técnico ainda está vago, após a demissão de Ange Postecoglou.

PERU

Vaga épica


Provavelmente a classificação mais épica à Copa e que pôs fim a 36 anos de jejum em Mundiais. O Peru começou mal demais as Eliminatórias, com cinco derrotas nas sete primeiras rodadas. Porém, ganhou os pontos da derrota para a Bolívia (que usou jogador irregular) e isso mudou seu ânimo. Goleou o Paraguai em Assunção (4 a 1), cravou três vitórias seguidas, empatou com a Argentina fora e terminou em quinto lugar após empate com a Colômbia na rodada final. Na repescagem – já sem Guerrero, suspenso por dopping – eliminou a Nova Zelândia.

(Foto: LUKA GONZALES / AFP)

O time treinado por Gareca é esforçado, tem um criador (Cueva) e duas feras no ataque: Farfán e Guerrero. Se o jogador do Flamengo escapar da punição e defender o time na Copa, o Peru dará trabalho.

DINAMARCA

Trancos e barrancos


Nem mesmo os dinamarqueses acreditavam no sucesso da seleção após duas derrotas (uma em casa para Montenegro) nas primeiras rodadas das Eliminatórias da Europa.

(PAUL FAITH / AFP)

Mas a goleada de 4 a 0 em cima da Polônia na rodada 7 mudou o ânimo dos escandinavos. Sob o comando de Age Hareide, a seleção dinamarquesa conseguiu ficar em segundo lugar no Grupo E e foi para a repescagem contra a Irlanda. Os adversários eram favoritos, principalmente depois de segurarem o empate (0 a 0) em Copenhague. Mas aí veio a surpresa: Dinamarca 5 a 1 em Dublin e a quinta participação em Copas. O time dinamarquês é mediano, mas um jogador se destaca: Eriksen, do Tottenham, autor de 11 gols, incluindo três contra a Irlanda.