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Papo com Helio Castroneves: De volta para as ruas de Toronto

Piloto brasileiro fala sobre sua expectativa para a próxima etapa da IndyCar

Helio Castroneves se prepara para a etapa de Toronto da IndyCar (Foto: Joe Skibinski)
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Olá, amigos, tudo bem? Espero que sim. Por aqui, como vocês sabem, a maratona continua e, dessa vez, será no Canadá. Neste domingo, 17, a partir das 16:00, no horário do Brasil, participarei do Honda Indy Toronto, décima etapa do NTT IndyCar Series. Serão 85 voltas pelo traçado urbano de 2.800 metros, bem no centro da cidade.

A prova de Toronto já fazia parte do calendário da CART, que significava Championship Auto Racing Teams, quando entrei na Indy, em 1998, ainda na equipe Bettenhausen. Fiz a pole em 2000 e, em 2002, quando a Penske se mudou de mala e cuia para a Indy Racing League (IRL), só voltei a correr em Toronto em 2009, quando passou a integrar o calendário da IRL – que depois passou a ser denominada IndyCar.

Nesse meu segundo período correndo em Toronto, digamos assim, cheguei em 2º lugar três vezes (2013, 2014 e 2016), uma em 3º (2015) e marquei mais um pole (2014). Mas, realmente, nunca venci nesse traçado. Nos anos de IMSA WeatherTech SportsCar Championship, de 2018 a 2020, corri no Canadá, mas em Mosport Park.

Isso tudo para dizer que estou voltando ao traçado urbano canadense depois de cinco anos, com um carro totalmente diferente e sem referências de acerto. É um desafio e tanto, principalmente porque, somando os dois treinos livres antes do Qualifying, serão apenas duas horas e 15 minutos de prática para preparar o carro. Mas se a gente levar em conta que a etapa esteve fora do calendário em 2020 e 2021 por causa da pandemia, não estarei sozinho nessa situação.

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Apesar dessa dificuldade, que é real, o negócio é aproveitar cada minuto na pista e ser o máximo eficiente possível. Na prática, isso funciona mais ou menos assim. A gente já chega na pista com um tipo de informação, baseado em provas passadas e simulações no computador. Isso gera alguns pacotes de acerto, então, o negócio é testar logo, não perder tempo com aquele que não funcionou, e dedicar todo o tempo disponível para refinar aquele que melhor se adequou à pista. E como tem também o asfalto de rua, com suas inevitáveis intercorrências, é muita informação para lidar em pouco tempo. Daí as decisões precisam ser rápidas e precisas. Se ficar pensando na morte da bezerra, aí, danou-se.

Uma coisa em tenho certeza, vai ser uma prova muito quente, dentro e fora da pista. Os acontecimentos estão muito acelerados nos bastidores da categoria e é capaz de ter mudança de última hora para deixar a coisa mais eletrizante ainda.

Como sempre, o fã da Indy vai poder acompanhar tudo ao vivo pela TV Cultura, com o Geferson Kern e Rodrigo Mattar, e pelo ESPN/Star+, com o Thiago Alves, Victor Martins e Edgar Mello Filho.

Anotem a programação:

Sexta-feira, 15

15:30 – Practice 1

Sábado, 16


11:00 - Practice 2

15:00 – Qualifying

Domingo, 17

Warm-up – 11:55

Corrida: 16:00


Forte abraço a todos e até semana que vem.