Em decisão da 2ª Vara Empresarial nesta segunda-feira (13), a Justiça do Rio de Janeiro anulou os efeitos da reunião da SAF do Botafogo realizada no mês de julho. Apesar de derrubar, o documento assinado pelo juiz Marcelo Mondego e Carvalho Lima mantém o empresário John Textor na posição de acionista majoritário.
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A reunião do Conselho de Administração, em 17 de julho, aprovou movimentações e mudança na estrutura da SAF, como aumento de capital, empréstimo de 100 milhões de euros (R$ 630 milhões) e transferência de ativos para uma nova empresa criada nas Ilhas Cayman.
O despacho publicado no fim da manhã é parcialmente favorável ao desejado pela Eagle Football Holdings e seus demais sócios, que apontaram conflito de interesses e que Textor estaria realizando operações sem representação válida pelo grupo britânico. Agora, o caso será analisado pelo tribunal arbitral da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As informações iniciais são do "O GLOBO".
— De se registrar que, com a concordância dos réus à anulação dos atos societários, não se verifica interesse processual quanto ao julgamento dos pedidos contidos nas letras “b”, “c”, e “d”, da petição inicial (índex 212939200), até porque o pedido de instauração de arbitragem foi promovido em 26/08/2025 perante a Câmara FGV. A partir daí a competência será exclusiva doTribunal Arbitral.
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A decisão de Marcelo Mondego e Carvalho Lima apontou ainda que SAF e clube associativo concordam com a anulação até análise pela FGV, citando ainda possibilidade de acordo amigável com a Eagle.