Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Documentário sobre Nilton Santos chega aos cinemas no dia 26

Filme de 90 minutos, "Ídolo" reconta a história do ex-craque do Botafogo e Seleção

Escrito por

Eleito pela Fifa como o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos, Nilton Santos marcou o seu nome no futebol e sua história virou documentário. "Ídolo", de Ricardo Calvet, estreará no próximo dia 26 nos cinemas. O filme conta toda a trajetória do ex-craque, que faleceu no dia 27 de novembro de 2013, aos 88 anos. A carreira vitoriosa no Botafogo e na Seleção Brasileira, o projeto social junto às crianças carentes em Palmas (TO) e a luta contra o Mal de Alzheimer são fatos contados em detalhes durante os 90 minutos do longa.

Com seu jeito simples, o próprio Nilton conta várias passagens da carreira e através de depoimentos é reverenciado por personalidades do futebol brasileiro e mundial, como Zagallo, Zico, Junior, Carlos Alberto Torres, Gérson, Djalma Santos, Amarildo, Coutinho, Evaristo de Macedo, Leônidas, o francês Just Fontaine, o espanhol Enrique Collar, o austríaco Hans Buzek e o húngaro Jenö Buzansky, entre outros. Consagrados jornalistas esportivos, como Luiz Mendes e Sandra Moreyra, também falam sobre Nilton.

Entre tantos momentos de inspiração, o filme mostra a célebre jogada na Copa do Chile, em 1962, quando o Brasil perdia para a Espanha por 1 a 0, e Nilton derrubou o atacante Enrique Collar dentro da área. Naquele exato momento, deu dois passos para frente e o juiz marcou apenas falta. Ídolo relembra também que, após levar dois dribles de Garrincha em um treino no Botafogo, Nilton terminou sendo o responsável pela contratação do então futuro craque. "Contrata que esse é bom de bola", relembra Zagallo.

CONFIRA ALGUNS DEPOIMENTOS DO FILME

"Estava no Botafogo no dia em que o Nilton Santos chegou e o apresentaram ao Carlito Rocha (técnico do time) que perguntou a posição em que ele jogava. O Nilton respondeu: eu jogo em qualquer posição da defesa, mas gosto mais de jogar no meio de campo. O Carlito usava chapéu e nos treinos o Nilton tinha que pular e alcançar com a cabeça o chapéu que ele colocava no ar. Aí surgiu o maior lateral esquerdo de todos os tempos" (Luiz Mendes, jornalista)

"Ele fez o Nilton Santos pular. Você tem que jogar é de beque" (Cacá Borges, ex-lateral direito do Botafogo e amigo de Nilton Santos)

"Ele é o único jogador campeão carioca invicto em 48. Porque o Botafogo perdeu o primeiro jogo para o São Cristóvão e depois não perdeu mais" (Iata Anderson, jornalista)

"Eu era América. No momento em que apareceram o Nilton, e logo depois o Garrincha, não tive nenhuma vergonha de virar casaca e daí para frente foi só Botafogo" (Ruy Solberg, cineasta)

"Confesso que a primeira vez que joguei contra o Nilton Santos me deu vontade de pedir um autógrafo pra ele. Eu era garoto, tinha 18 anos, e o Nilton Santos era meu ídolo" (Carlos Alberto Torres, capitão do Brasil no tricampeonato de 70)

"Peguei uma bola no meio de campo, fui indo e já estava na entrada da área quando eu olho e vejo Nilton Santos na minha frente. Fiquei pensando: eu não vou passar, nem vou tentar. Recuei. Vou encarar o homem?" (Mengálvio, ex-jogador do Santos)

"O Nilton marcou o Pelé, e muito bem. E o Pelé não fez nada" (Gérson, ex-Botafogo e Seleção Brasileira na Copa de 70)

"Minha maior frustração no Botafogo foi não ter jogado com ele. Porque vim para substituí-lo. A bola quando ia para o Nilton, sorria. Sabia que ia ser bem tratada" (Leônidas, ex-zagueiro do Botafogo)

"As pessoas sempre fizeram a comparação entre mim e ele. E eu sempre disse: se eu for aquele dicionário de bolso já ficarei feliz" (Junior, ex-lateral esquerdo do Flamengo e da Seleção Brasileira)

"O Nilton foi o primeiro a sacar, lá atrás, que o exemplo dele podia mudar a vida de muita gente" (Sandra Moreyra, jornalista, referindo-se à Escolinha de Futebol Nilton Santos, em Palmas)