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Cobrança ao Botafogo de R$ 35 milhões da Odebrecht é suspensa

Vitória no tribunal! Departamento jurídico do Glorioso consegue que cobrança de empréstimo na gestão Maurício Assumpção seja congelada até o julgamento final da ação

Nilton Santos foi interditado em 2013 (Foto: Lazlo Dalfovo)
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O Botafogo alcançou uma importante vitória fora dos gramados na última terça-feira. Publicada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a decisão a respeito da cobrança de R$ 35 milhões da Odebrecht ao clube carioca saiu, em segunda instância, com o seguinte resultado: efeito suspensivo.

Ou seja, a vitória do departamento jurídico do Botafogo, cujo recurso foi aceito pelo desembargador Mario Assis Gonçalves, significa que o clube não precisa pagar a quantia cobrada pela construtora até o julgamento final da ação.

- Tendo em vista a probabilidade do direito e o perigo de dano decorrente de eventuais constrições ao patrimônio do devedor, atribuo efeito suspensivo ao recurso para sustentar o andamento do feito até o julgamento deste agravo - escreveu o desembargador, em documento oficial (veja abaixo). 

Documento oficial da decisão judiciária (Foto: Divulgação)

O dinheiro tem como berço o empréstimo à Odebrecht já no fim da gestão de Maurício Assumpção (ex-presidente), num período que coincidiu com a época da interdição do Nilton Santos. A cobrança do empréstimo, no entanto, só ocorreu na gestão seguinte, a de Carlos Eduardo Pereira, em outubro de 2017.

O fato fez com que a duas últimas diretorias do Botafogo acreditem que houve uma espécie de artimanha para que o Maracanã, à época, se beneficiasse com a interdição do Niltão. Os R$ 35 milhões da ação na Justiça, cabe destacar, são referentes aos R$ 20 milhões do empréstimo mais juros e correção.