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Com estilos alternados, Botafogo tem evolução ofensiva em vitória

Alvinegro abre mão da posse da bola, constrói tramas ora com passes rápidos ora com bolas longas e garante importante resultado positivo pela tranquilidade no Brasileirão

Jogadores comemoram o segundo gol (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Alberto Valentim conquistou a primeira vitória desde que retornou ao Botafogo. No Nilton Santos, o triunfo do CSA representou um alívio na luta contra a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e, mais do que isto, mostrou um Alvinegro que pode oferecer diferentes estilos de jogo na mesma partida. Contra a equipe alagoana, o Glorioso foi de propor o jogo a buscar alternativas por meio da bola longa.

Os gols explicam. No primeiro, o Botafogo recuperou a bola no campo de defesa e soube valorizar a posse: Cícero acionou Marcinho, que tocou para Luiz Fernando, responsável pelo cruzamento que desviou em Luciano Castan e entrou, contra. No segundo, um lançamento de Gabriel, zagueiro, do próprio campo para Igor Cássio, aproveitando o buraco entre os defensores do CSA. No mesmo jogo, tramas ofensivas criadas por toques rápidos e bolas longas.

Os primeiros minutos foram marcados pela intensidade. Aos poucos, a equipe vem ganhando uma característica marcante de Alberto Valentim: a pressão ao adversário. O Botafogo correu na parte inicial da partida e incomodou o CSA. Após o gol, baixou, por questões físicas, o bloco de ataque e o restante da etapa inicial foi de poucas chances reais para balançar as redes, mas sem sustos em ataques da equipe adversária.

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- Acho que em termos de ideia... Posse quando preciso, verticalizar quando necessário. O gol saiu assim, leitura do Gabriel e a movimentação perfeita do Igor. Achamos o momento da bola longa direcionada. Tivemos marcação forte, soubemos anular as chances do CSA. Mas precisamos melhorar muito. Não podemos esconder que temos que evoluir defensivamente e ofensivamente. Mas estou muito satisfeito pelo puco tempo de treino - analisou Alberto Valentim, sobre a partida.

A equipe da casa teve menos de 50% de posse de bola, algo impensável com Eduardo Barroca. A intenção foi verticalizar. Quando podia, o Botafogo chegava ao ataque com poucos toques. O placar não foi maior porque João Carlos, goleiro do CSA, fez intervenções precisas em chutes de Victor Rangel e Leo Valencia, no segundo tempo.

A etapa complementar, inclusive, trouxe um Botafogo dinâmico. Seja pelo chão ou com uma bola mais esticada, chegar ao gol era o objetivo do Glorioso. Não à toa, foram dez finalizações - sendo quatro ao alvo - só nos 45 minutos finais da partida. No fim, o triunfo valeu para abrir cinco pontos de vantagem da zona de rebaixamento.