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Análise: Botafogo é anticompetitivo e não dá sinais de que briga para subir na Série B; Enderson terá trabalho

Equipe não mostra sinais ofensivos diante do Goiás e, a dez pontos do G4 do Brasileirão, vida do novo técnico não promete ser fácil

Time do Botafogo contra o Goiás (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Após chegar a sequência de cinco partidas sem vencer na Série B do Brasileirão, o Botafogo, agora, está a dez pontos do G4. A derrota por 2 a 0 para o Goiás nesta terça-feira, no Estádio Nilton Santos, pela 13ª rodada, colocou o buraco do Alvinegro para a zona de classificação à elite do futebol nacional.

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Muito disto - ou quase tudo - se dá inteiramente pela forma como o Botafogo se comporta nos jogos. Não à toa, Marcelo Chamusca foi demitido e a diretoria buscou em Enderson Moreira uma reposição de técnico visando mudar o ambiente e o desempenho da equipe.

Diante do Goiás, o Botafogo foi, assim como em outras ocasiões durante este Brasileirão, longe de ser competitivo. As limitações técnicas existem, claro, até porque o poderio financeiro não permite trazer um time composto por grandes craques. Mesmo assim, o Alvinegro não teve nada dentro das quatro linhas.

O saldo de Ricardo Resende na primeira experiência como interino do Botafogo, portanto, é negativa. O técnico faz bom trabalho na equipe sub-20 do Alvinegro e vai abrir espaço para a chegada de Enderson Moreira, que terá um longo trabalho se quiser mudar o final que se desenha para este time.

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Até aqui, o Botafogo não mostrou sinais de que vai brigar por uma vaga nas quatro primeiras posições da Série B. Uma equipe desatenta, inconstante e que falha seguidamente em ocasiões capitais de jogos - a bola aérea defensiva, forma que o time mais levou gols no campeonato, voltou a aparecer. São 13 rodadas sem uma solução neste aspecto.

Em campo, a equipe é marcada por decisões erradas e pouca movimentação que gere espaços para outros jogadores. O Botafogo "faz força" para ameaçar o time adversário - parece que as coisas não acontecem naturalmente, como se fossem em movimentos treinados.

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Na derrota para o Goiás, todo o sistema ofensivo passou pelos pés de Chay, que aparecia onde a bola estava para tentar criar algo de perigo. O Botafogo teve uma chance clara nos pés de Pedro Castro, que chutou em cima de Tadeu. E só. É muito pouco. A amostragem é pequena para um time que anseia brigar por uma vaga na Série A.