Vôlei

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Ex-aluna do CEL pronta para jogar vôlei e estudar nos EUA

Jessica Sales vai para desafio americano

Divulgação
Escrito por

Fã da líbero Fabi, principalmente por sua capacidade de lidar com as adversidades e seguir brilhando, Jéssica Sales começou no vôlei em 2010, aos 8 anos. Agora, prestes a completar 19 anos, a jogadora e estudante não vê a hora de embarcar para o maior desafio de sua vida: jogar e estudar no exterior, mais exatamente no Seward Community College, no Kansas, nos EUA.

A escolha de Jéssica pelo vôlei foi por influência dos pais, a contadora Rosana Sales e o administrador, mas hoje motorista de aplicativo, Walter Ramos.

- Eles queriam que eu fizesse um esporte para me ocupar e sempre gostei do vôlei por ser muito coletivo. E, como eu era muito tímida, e ainda sou um pouco (risos), meus pais acharam que eu iria gostar do vôlei e, ao mesmo tempo, me ajudar nessa parte social – revela a estudante.

Boa parte da trajetória da atleta carioca nas quadras foi no Flamengo, clube que defendeu de 2013 a 2019 e conquistou títulos como a Copa Cidade Maravilhosa.

O desejo de Jéssica de jogar e estudar no exterior aumentou em 2015, quando, graças a uma bolsa por causa do vôlei, passou a estudar no CEL Intercultural School.

- No começo, achei que não iria me adaptar nessa rotina cansativa de ter que treinar muito e estudar mais ainda. Mas tive muito apoio da escola para poder conseguir fazer tudo direto. O CEL me ajudou a tentar criar rotinas de estudos, e para conseguir fazer as provas que eu perdia viajando por causa dos campeonatos.

Em relação ao CEL, a filha de Rosana e de Walter também é grata à coordenadora da unidade da Barra, Camila Fernandes.

- Sempre tive vontade de estudar no exterior e, com o esporte, eu sabia que teria mais chances ainda. Assim que eu contei para a minha coordenadora, ela me deu total apoio e me deu algumas dicas de ex estudantes que fizeram o mesmo que eu – agradece.

Jessica se sente ainda mais vitoriosa por ter sido aprovada para uma universidade americana em plena pandemia:

- No início da quarentena, cheguei a desistir de tentar estudar no exterior, porque não estava mais animada por causa de toda situação que estávamos vivendo. Mas tive algumas conversas com minha coordenadora e ela me ajudou muito. Então, entrei em contato com uma agência que ajuda atletas a estudar no exterior (MM Volleyball) e consegui bolsa no Seward Community College.

A filha de Rosana e Walter, no dia 17 de maio, foi homenageada na unidade da Barra da Tijuca com um backlight que exibe suas aprovações em universidades:

- Eu fiquei muito feliz porque todos os anos eu olhava os antigos alunos comemorando suas conquistas com a escola e agora foi a minha vez.

Também aprovada para o CEFET, no Rio, a fã de Fabi agora luta contra a ansiedade para embarcar rumo aos EUA em julho (para onde irá pela primeira vez):

- Estou muito ansiosa para estudar e jogar vôlei nos EUA. E, se não fosse pelos professores e pela minha coordenadora, provavelmente teria desistido desses sonhos, mas eu sempre tive o incentivo deles para continuar.

Mas, o que é a ansiedade para quem já superou tantos obstáculos?