Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco
A pressão em cima do trabalho de Cristovão Borges já é uma realidade. Afinal de contas, o Vasco não conseguiu ter sob o comando do treinador nenhuma atuação convincente. Mesmo em jogos contra equipes de menor expressão, o time teve dificuldades de impor sua filosofia. O torcedor, que já não morria de amores pelo comandante, perdeu a paciência. Mesmo no início de temporada (ele tem três meses efetivos no cargo) o termômetro da torcida, visível no empate diante do Vitória, pode sinalizar que é bom algo acontecer nos próximos jogos.
Eurico Miranda não tem o hábito de demitir treinadores. Inclusive, defende o trabalho de Cristovão. Contudo, se a banda seguir nesse ritmo, o cenário pode chegar a um ponto que a separação será inevitável.
Vale ressaltar um dado: independente de qualquer crítica em cima do trabalho de Cristovão, a diretoria teve dificuldades e demorou a entregar nas mãos do técnico os reforços que podem dar uma maior qualidade ao elenco. Não podemos esquecer que o Vasco, que disputou a Série B no ano passado, “entrou de férias” em novembro. Ou seja, antes dos rivais.
A próxima semana será de vital importância para Cristovão aliviar a “faca” que já está no seu pescoço. Amanhã, tem estreia na Taça Rio contra o Macaé (com Luis Fabiano em campo). Depois, decide a vida na Copa do Brasil em Salvador. Em seguida, o Cruz-Maltino, que ainda não venceu clássico em 2017, encara o Botafogo. Ou seja, triunfar e convencer dá respiro para o treinador. Caso contrário...