Divulgação/Vasco
O Vasco, principalmente pelas situações dos rivais no Rio de Janeiro, se orgulha em dizer que tem estádio para jogar. Porém, neste Brasileirão, o 'fator casa' está perdendo o sentido. Diretoria, comissão e elenco não falam a mesma língua atualmente. O LANCE! explica.
As declarações de Wagner nesta segunda-feira mostram que o elenco não gostou nada da mudança de campo no último confronto, contra o Santos. O meia criticou a escolha pelo Maracanã e o clube acabou goleado por 3 a 0. Pensamento diferente, por exemplo, do técnico Alberto Valentim.
O novo comandante afirmou logo após a derrota que prefere o Maracanã por caber mais gente. É verdade: mais de 33 mil vascaínos estiveram presente no estádio e fizeram bonita festa até sofrer o segundo gol. Porém, nenhum ponto conquistado. O outro confronto no palco histórico, contra o rival Flamengo, empate em 1 a 1.
Apesar de maior retorno financeiro, o Maracanã trouxe poucas alegrias ao clube neste ano. Na final do Carioca, derrota nos pênaltis para o Botafogo. No Brasileirão, as seis vitórias da equipe foram em São Januário. O público mais alto - e com ingresso mais caro - foi quando o Vasco vendeu o mando de campo contra o Corinthians para Brasília. O resultado? Goleada de 4 a 0 para os paulistas.
Os números provam a necessidade de o Vasco usar o fator casa como arma de olho na recuperação neste fim de temporada, de olho em objetivos melhores. O aproveitamento como mandante na atual edição do Brasileiro é de 55,56% - em 12 jogos, seis vitórias, dois empates e quatro derrotas. Já como visitante o percentual cai de forma drástica para 14,81% - em nove partidas, nenhuma vitória, quatro empates e cinco derrotas.
Críticas à parte, resta aguardar se o presidente Alexandre Campello irá transferir outros jogos do Vasco neste ano para fora de São Januário. Você, torcedor, aonde prefere?