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Zé saca ‘vilões’, mas não encontra soluções para velhos erros do Vasco

Sem Wellington e Paulão, equipe sofre com erros individuais, leva três gols em casa e irrita a torcida. Treinador lamenta lances inusitados: 'O que podemos explicar disso?'

Paulo Fernandes/Vasco.com.br
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Para um treinador pressionado, perder para um dos lanternas do campeonato em casa pode ser a gota d'água no comando. Mas, no caso de Zé Ricardo, a pressão talvez tenha até diminuído. Isso porque o técnico atendeu às cobranças da torcida, mudou a escalação, a postura, dominou o jogo e... mesmo assim não evitou mais uma derrota em São Januário. O LANCE! explica.

Desde a queda precoce na Libertadores, a paciência dos torcedores vascaínos esgotou com certos jogadores. Casos, principalmente, de Paulão e Wellington. Após muita insistência com os atletas entre os titulares, o treinador, enfim, barrou a dupla. Mesmo sem os 'vilões' em campo, os erros continuaram.

Além da mudança na escalação, a postura da equipe foi diferente em relação ao jogo contra o Bahia. O time, mesmo errando, tentava. Mas como Zé Ricardo já disse, 'só entrega não basta'. É preciso ter bola no pé. E as falhas técnicas começaram justamente com um dos absolutos no meio de campo: Desábato.

O argentino, líder nos quesitos de passe certo, recuou bola na fogueira para Martin Silva com o jogo sob controle. O atacantes do Vitória, atentos, conseguiram roubar a bola e abriram o placar com gol vazio. Para desestabilizar de vez o futebol do Vasco.

- Em momentos assim acontecem alguns lances que tiram um pouco a confiança do atleta. Hoje aconteceu de a gente pegar uma equipe que fez uma proposta extremamente reativa, dentro daquilo que a gente esperava. Tomamos um gol na saída de bola, outro que desviou, outro contra. O que podemos explicar disso? É futebol - lamenta Zé Ricardo.

Mesmo empatando de pênalti, na base da insistência, o Vasco não teve muitas chances de virar a partida. O volume de jogo e a posse de bola eram bem maiores, mas sem efetividade. Em uma das tentativas de jogada, Rios perdeu bola na frente e o contra-ataque foi mortal.

- O Rafael Galhardo estava bem posicionado. Em uma sitação com Rios, perdeu o passe e o espaço aconteceu. O Desábato fez a cobertura mas o Lucas Fernandes levou sorte, finalizou e encobriu o Martin. Quando a fase é ruim, tem que falar pouco e trabalhar muito. Procurar a recuperação na competição - afirma o treinador, que admite.

- Minha cabeça ficou como a de todo treinador que passa por um momento ruim. A gente vive 24 horas o clube, vamos resolver de forma interna. 

No fim, uma desatenção na bola aérea resultou em cena feia em São Januário: Werley, de canela, mandou para dentro do próprio gol. Nem mesmo o gol de Rios no final aliviou a torcida vascaína, que protestou muito, mesmo sem saber para quem - Wellington, no banco, foi vaiado. A derrota, por incrível que pareça, tira a pressão de Zé Ricardo, mas mostra que o técnico cada vez menos encontra soluções para velhos erros.