A camisa 7, reservada na numeração oficial, agora tem dono. Depois de semanas de negociação com o Shenzhen, da China, o Vasco conseguiu o empréstimo do atacante Rossi e apresentou na tarde desta sexta o nono reforço da temporada. O que esperar do jogador? Ele mesmo responde.
- A torcida pode esperar muitos dribles, muitas assistências. Irei me dedicar para tentar fazer gols, claro. O Vasco conta com grandes jogadores na posição, caso, por exemplo, do Maxi e do Pikachu. Quero ajudá-los muito também - afirma Rossi, que agradece o esforço da diretoria para trazê-lo.
- Estou muito feliz por estar vestindo a camisa do Vasco. Foi realmente uma negociação muito difícil, e gostaria de ressaltar o empenho do Alexandre Faria (diretor executivo). Foi uma pessoa que insistiu bastante e conduziu tudo da melhor forma possível. A minha vontade foi essencial, pois não é fácil lidar com os chineses. Agora estou aqui ansioso e motivado. Vou dar o meu melhor para ajudar o Vasco.
Ainda sem ritmo de jogo, Rossi só deve fazer sua estreia em fevereiro. Durante a negociação, o atacante fez preparação especial com um personal trainer, mas sem trabalhos táticos com o elenco. A ansiedade é grande para ver a torcida de perto em São Januário.
- Eu já vi muitos vídeos da torcida, de jogos memoráveis contra o rival e de gols do Juninho e do Edmundo, então isso só me deixa mais ansioso para entrar em campo e ajudar. Sou fã deles. Também quero escrever a minha história, e posso garantir que darei meu máximo para deixar meu nome marcado aqui dentro - finaliza.
SINAL DE MOTOQUEIRO INFLUENCIOU NO ACERTO
Durante a entrevista com os jornalistas em São Januário, Rossi revelou história não muito comum que definiu de vez o acerto com o Vasco. Ele conta que, durante as férias, ainda sem clube definido, pediu para Deus enviar um sinal de qual seria a melhor escolha para carreira. Foi aí que...
- Estava em uma viagem de carro, ansioso, querendo definir logo meu futuro. Eu falei comigo mesmo que queria uma luz. Pedi aos céus. Quando fechei a boca, um motoqueiro veio em minha direção com a camisa de uma torcida organizada do Vasco. Entendi o recado, cheguei na minha cidade e liguei para o meu pai confirmando minha decisão de vir. Liguei para o meu agente e pedi para que resolvesse logo o acerto. Deu tudo certo.
Além do inusitado episódio, as participações de Alexandre Campello e Alexandre Faria foram decisivas para conseguir a liberação por empréstimo da China. O Shenzhen fez jogo duro, mas liberou após semanas de negociação. O atleta vem de graça, apenas com salários pagos até o fim do ano. O Vasco tem opção de compra em definitivo do camisa 7.
Dia 25/01/2019 18:54
Atualizado em 25/01/2019 19:54