Barreira do Gigante

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

De líder e capitão à polêmica e à rejeição: o ciclo e o melancólico fim de Leandro Castan no Vasco

Zagueiro de 35 anos foi incontestável por parte dos treinadores durante quatro anos, mas deixou o clube de São Januário devido à relação insustentável principalmente com a torcida

Leandro Castan atuou pelo Vasco de 2018 a 2021 (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
Escrito por

A passagem de Leandro Castan pelo Vasco chegou ao fim. Foram quatro anos, 145 jogos e menos carinho na torcida do que o tempo poderia supor. O zagueiro que era titular incontestável, importante com todos os treinadores que o comandaram no clube e capitão durante praticamente todo o tempo dele em São Januário. Mas acabou.

Acabou de modo diferente de como começou. Se não chegou como grande contratação, o defensor foi recebido no Galeão por alguns torcedores. Antes campeão da Copa Libertadores e com passagem até pela Seleção Brasileira, ele precisou reaprender a andar. Por isso voltou ao Brasil, e em baixa.

Ainda não é assinante do Cariocão-2022? Acesse www.cariocaoplay.com.br, preencha o cadastro e ganhe 5% de desconto com o cupom especial do LANCE!: GE-JK-FF-ZSW

Castan terminou por ser importante na campanha de manutenção do time na primeira divisão, em 2018. Ele e Werley formaram a dupla de zaga, por exemplo, de atuação imponente contra o Ceará, na rodada final, quando o 0 a 0 garantiu a permanência vascaína. O já capitão disputou 15 jogos no segundo semestre daquele ano, pelo Cruz-Maltino.

Em 2019, a liderança do zagueiro no time do Vasco se consolidou. O primeiro gol com a cruz de malta nasceu na vitória sobre o Fluminense; o segundo aconteceu na derrota para o Flamengo. Só que a sequência negativa do time, também em 2020, contaminou praticamente todos os jogadores. Mesmo intocável pelos treinadores, ele viu críticas crescerem contra ele na torcida.

E em 2021, com o rebaixamento consumado, com o time fora das semifinais do Campeonato Carioca e de mal a pior na Série B do Campeonato Brasileiro, o provável ponto mais baixo da passagem dele pela Colina. À época do lançamento e utilização da camisa em homenagem à comunidade LGBTQIA+, o zagueiro publicou um texto bíblico numa rede social. Posicionamento explicitamente contrário à causa.

-> Confira a tabela do Campeonato Carioca

A repercussão junto aos torcedores, principalmente na internet, foi péssima. Some-se a isso o péssimo desempenho defensivo do time na Série B - foi a segunda pior defesa da competição. Embora seguisse titular, a relação ficou insustentável no clube. Tanto que ele foi o mais vaiado no último jogo em São Januário na temporada passada.

O ano virou e Leandro Castan nem se furtou de dizer publicamente que não seguiria no clube. Restava a negociação para a antecipação do contrato, que ia até dezembro deste ano. Oficializada a partida, o que mais se viu foi comemoração.