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Vasco tenta driblar bastidores agitados para focar na volta da Série B

Taxista Fanatico (Foto: Raphael Martins)
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Fora de campo, os bastidores do Vasco estão agitados: eleições no próximo mês, salários atrasados e até definição de fornecedor de novo material esportivo. Todos fatores importantes para o futuro do clube, mas, dentro das quatro linhas, o Gigante da Colina também tem uma missão significativa: a obrigação e a responsabilidade de retornar à Série A do Campeonato Brasileiro.

Alheio às definições de cunho político, o elenco vascaíno encerra neste sábado o período de nove dias de preparação para o retorno da Série B, longe de São Januário. Os jogadores ficaram hospedados em um resort de Atibaia, no interior de São Paulo, sob regime de concentração e o primeiro desafio é o Santa Cruz, nesta terça-feira, às 21h50, na Arena Pantanal, em Cuiabá.

- Temos que estar focados no nosso trabalho, não nos envolver com o aspecto político. Vamos fazer nosso trabalho, ser leal, profissional, respeitar a instituição e deixar as eleições acontecerem. Não vamos nos envolver com isso, apenas nos preocupar com o jogo de terça-feira – declarou o técnico Adilson Batista, que tem trabalhado forte a equipe, que luta para deixar a incômoda décima colocação na tabela.

O diretor executivo Rodrigo Caetano, que tem acompanhado os treinamentos em Atibaia, ressaltou a união do clube para superar as dificuldades financeiras e manter uma equipe competitiva.

- O Vasco vem trabalhando com imensas dificuldades, cumprindo seus compromissos dentro das suas limitações. Existe toda uma comoção e uma união do clube para que supere esses problemas financeiros. Sabemos a dificuldade que é o dia a dia. Boa parte desses jogadores que estão aqui jogaria em qualquer equipe da Série A, foram disputados por equipes da Série A e o Vasco conseguiu trazer. Isso é por conta da camisa, da tradição, da torcida do Vasco. Esses jogadores estão aqui por conta disso, porque não foi pela situação financeira. Você não vê manifestação de insatisfação, a gente procura resolver nossos problemas internamente. Estamos nos superando, um dia de cada vez – declarou Caetano.

Às vésperas das eleições, o dirigente disse que não pode aguardar o resultado para tomar as ações e precisa de uma reação imediata.

- O clube não pode parar. Eu sou apolítico, sou um cargo técnico. Durante um processo eleitoral, nós temos a obrigação, independentemente do futuro presidente, de preparar da melhor maneira possível o clube para a futura gestão. Eu não posso ficar de braços cruzados, vendo o clube na situação que está na Série B, não privilegiando a preparação do time. Contratamos, estamos treinando e precisamos reagir. Vou ficar esperando? Tenho que gerir pensando no futuro, em uma continuidade – completou Caetano.