Dia 29/02/2016
23:52
Compartilhar

Após um princípio de debandada no início do ano, o Santos volta a enfrentar mais problemas na Justiça. Só no mês passado quatro ações judiciais voltaram a citar o clube no Tribunal de Justiça do Trabalho da cidade. Entre elas, Rildo, o venezuelano Breitner, o ex-preparador físico e atual personal trainer de Neymar, Ricardo Rosa, e o ex-gerente das categorias de base do clube, Hugo D'Elia Machado.

Heranças da última gestão, os problemas trabalhistas se acumulam no departamento jurídico do Santos, que tenta fazer acordos, como propôs a Rildo, por exemplo, mas teme por prejuízos na Justiça.

No caso do ex-atacante, que voltou à Ponte Preta, o que é cobrado são alguns meses de direitos de imagem, cerca de R$ 300 mil. Representantes do jogador procuraram membros do jurídico do Peixe, que ofereceram quitar a dívida em um ano, o que não foi aceito e será decidido no tribunais. Além disso, o Alvinegro deve cerca de R$ 500 mil à Macaca.

Outra ação de maio contra o Santos é do colombiano Breitner, que defendeu a equipe entre 2009 e 2011 e teve vínculo com o clube até o fim do ano passado. Logo que ele deixou a Vila Belmiro, foi combinado que o meia receberia o que lhe era devido durantes nos meses seguintes, o que não foi cumprido. Ainda sem contato com advogados do jogador, o Peixe fará uma proposta de acordo.

Outra cobrança que chama a atenção é a do ex-volante Marcos Assunção, que em março deste ano acionou a Justiça para receber direitos de imagem que ficaram em atraso desde 2013. O montante passa de R$ 1 milhão, podendo até dobrar, dependendo das considerações do juiz, já que entram na conta 13º salário e FGTS.

Além destes, o ex-gerente da base Hugo Machado pede ressarcimento por horas extras não pagas. Já o ex-preparador físico Ricardo Rosa, agora personal treiner de Neymar, no Barcelona, ingressou com a ação recentemente e o clube ainda não tomou nota do que é revogado.

Em casos menores, o Santos conseguiu acordo com 12 funcionários do setor administrativo desde o início do ano. Decisões amigáveis aconteceram também com Aranha, Arouca e Mena, que deixaram o clube de graça em janeiro. Em 2015, 18 processos contra o Alvinegro foram abertos.

Siga o Lance! no Google News