Dia 27/10/2015
22:14
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A torcida do Santos vai ter que esperar mais uma semana para dormir tranquila. A decisão de Paulo Henrique Ganso sobre renovar o contrato com o Peixe, que deveria sair nesta segunda-feira, foi adiada para a próxima semana.

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Júlio Chagas de Lima, o Papito, irmão e representante do meia, entrou em contato com o presidente do Santos, Luís Álvaro Ribeiro, e pediu mais uma semana para bater o martelo sobre a decisão.

- O Papito me ligou e me pediu mais uma semana. A resposta deve sair no começo da semana que vem. Não houve nenhuma contraproposta por parte deles. A única coisa foi que eles me pediram mais uma semana – disse Luís Álvaro Ribeiro, ao LANCENET!.

O presidente se mostrou tranquilo com as chances de Ganso continuar no Santos após a nova proposta, embasada em um significativo aumento de salário, cerca de R$ 500 mil. Dessa vez, projeto de carreira foi abortado e jogador não precisará ceder a imagem.

- Senti na voz do Papito uma vontade muito grande para que o Ganso continue no Santos – completou.

O meia voltou a jogar futebol depois de quase sete meses parado. O atleta se recuperava de uma cirurgia para reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. De volta, Ganso é uma das esperanças do Santos para a partida desta quarta-feira, diante do Colo Colo, pela Libertadores.

O motivo para a mudança de data foi a importante partida que o Santos tem nesta quarta, diante do Colo Colo, pela Copa Libertadores.

Os representantes do jogador não quiseram tirar o foco do atleta para o embate que pode dar a liderança do Grupo 5 da competição ao Peixe.

– Para essa semana não iria acontecer nada. O Santos tem um jogo importante e não é oportuno falar em negociação em momentos assim. Temos uma reunião marcada para a próxima segunda-feira. O Santos sabe o que nós queremos e pode ser que se defina a situação do Ganso – explicou Thiago Ferro, diretor do Grupo DIS, detentor de 45% dos direitos federativos do meio-campista. Outros 45% são do Santos e o restante está nas mãos do próprio jogador.

O diretor confirmou também que o entrave na negociação é o valor da multa rescisória para clubes estrangeiros. O contrato proposto, que aumenta o vínculo do meia com o clube em um ano, propõe multa de 50 milhões de euros (R$116,4 milhões), mas o grupo quer que o valor seja reajustado entre 30 e 35 milhões de euros (cerca de R$70 milhões).

Atualizada as:20h20

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