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Prass diz que Verdão paga até adiantado, detalha esforço de 2014 e quer renovar

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Depois do sofrimento de 2014, quando tomou remédio escondido para aliviar a dor no cotovelo direito operado e ajudar o clube na briga contra o rebaixamento, o goleiro Fernando Prass espera que esta temporada seja o início de uma nova fase para o Palmeiras. Aos 36 anos, ele avisa que se imagina em atividade até os 40 e que deseja permanecer no Alviverde, que honra seus compromissos de forma "impressionante".

- Eu imagino jogar, no mínimo, até os 40. Tenho vontade de ficar até quando for possível, mas depende do clube - disse ele, em entrevista à ESPN Brasil, antes de dizer que ainda não sabe o que fará após a aposentadoria.

Questionado sobre a fama de bom pagador do Palmeiras, ele confirmou que é "110% verdade". No ano passado, o Verdão foi um dos únicos clubes do futebol brasileiro a não atrasar os salários dos jogadores.

- Se o mês vence no dia 10 e é sábado, (o salário) cai na sexta. É impressionante. No começo, na transição, não era assim. Naqueles dois, três meses depois da eleição (quando Nobre substituiu Arnaldo Tirone, no início de 2013), atrasava só a imagem. Na carteira, nunca atrasou - disse Prass, que ainda tem dinheiro a receber do Vasco.

- Quando eu saí do Vasco, todo mundo sabe que foi uma quebra de contrato. O Vasco ficou sem me pagar, e eu teria direito a uma indenização X. Eu abri mão de tudo, não quis nada, só quero o que eu tinha de direito até aquele dia, só o que eu tinha trabalhado. Eles pagaram três ou quatro parcelas de vinte.

A dor de 2014

Fernando Prass ficou cinco meses afastado dos campos em 2014. Ele sofreu uma grave lesão no cotovelo direito e precisou passar por duas cirurgias: uma para colocar pinos no local, e a outra para retirar. De volta ao time, ele sentiu dores originadas por uma fibrose "do tamanho de uma azeitona", e fez um esforço extra para não desfalcar ainda mais a equipe na reta final do Brasileiro.

- Não adiantava voltar cinco ou seis rodadas depois, porque de repente não teria mais motivo. O ano passado foi muito difícil. Eu posso até tomar uma multa agora, mas tomava até remedio escondido, não aguentava a dor. Associava antiiflamatório com analgésico, uma hora tomei dose dupla de analgésico porque não aguentava a dor - explicou ele, que tomou infiltração após a partida contra o Atlético-PR, na última rodada.