Dia 01/03/2016
00:31
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Incrível, porém é real. A Argentina não conseguiu superar o Chile. Perdemos a segunda final em espaço de um ano. É outro pesadelo.

Há um ano, na Copa do Mundo, na prorrogação. Agora nos pênaltis. Porém não é má sorte, não, claro que não. Faltou à seleção na final um algo a mais para ganhar o duelo com o bravo Chile.

Não apareceu futebol, houve garra, concentração, porém não o talento necessário para se coroar campeão depois de 22 anos. Dói, como dói.

Quantas vezes voltaremos a ver esse gol que escapou de Higuaín, na último jogada do tempo normal? Quantas? Era a glória, porém a deixamos passar, outra vez.

É incrível de qualquer ângulo que se veja. A bola passando a centímetros da trave, após Higuaín apenas roçar nela com sua chuteira. O atacante ainda teve a chance de se redimir nos pênaltis, porém desperdiçou a sua cobrança mandando nas nuvens. Foi o início da derrocada argentina desde a marca fatal.

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Não é fácil ser campeão, está claro. Esta geração de Messi, Agüero e outros craques não conseguiu. Neste último escalão, o 10 apareceu a conta-gotas. Chamou faltas, forçou cartões amarelos para os rivais, porém isso não é suficiente para conseguir grandes coisas.

Agüero teve uma cabeçada defendida, no primeiro tempo, assim como Lavezzi perdeu a chance do 1 a 0 de cara para o gol. Porém pelo fato da bola não entrar, não se pode falar de má sorte.

Um golpe para todos, quando o céu da América estava tão perto. A seleção não esteve à altura do Chile, que foi campeão pela primeira vez em sua história.

Que dor neste novo pesadelo, com jogadores que se esforçam, que têm amor à camisa. Porém isso apenas não alcança. Nem com talento, nem com as estrelas. E não voltamos a brilhar. Voltamos para a casa de mãos vazias, e seguimos há 22 anos sem ganhar nada.

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