O futebol mudou. E com isso, uma nova gama de opções se abriram para os dirigentes ou quem pensa o esporte. É mais ou menos por aí que o Inter olhou para conseguir ter jogadores como D’Alessandro, Oscar, Leandro Damião, Dagoberto, entre outros, não vender ninguém e ainda agregar Diego Forlán e possivelmente Nilmar.
A ideia é utilizar-se da imagem idônea destes jogadores para trazer lucros ao clube. A prática vai começar com Forlán, que será apresentado na tarde deste sábado em Porto Alegre. O uruguaio fica com 70% dos valores dos patrocínios que abocanhar utilizando a marca do Inter. O Inter guarda nos cofres 50% da quantia que conseguir com a imagem do atacante.
- Procuramos jogadores que são casados com profissionalismo, com sua imagem, com a questão de saber que a carreira é curta. Vamos tentar nesse sentido. Temos duas cláusulas, que vamos estender para outros atletas se precisar, se o jogaodr tem uma imagem boa fora de campo, porque não ganhar dinheiro com ela? – questiona o vice de futebol Luciano Davi.
O mesmo deve acontecer com D’Alessandro, em breve. Forlán já chegou preparado, e tem uma equipe de marketing que o dá suporte. Seu anúncio teve mudanças imediatas: mais de 100 novos sócios em menos de 12h, um montante considerado alto por Jorge Avancini, diretor de marketing.
Com Nilmar, a situação é semelhante. Antes mesmo do Inter acertar com o Villarreal (ESP), seu clube, já há empresas interessadas em usar o jogador. Assim, parte do seu salário seria bancada por esses parceiros.
- Estamos discutindo internamente. Nossa folha pode aumentar, mas com essas parcerias, no caso da parceria com o Nilmar, tem empresas que querem nos ajudar a pagá-lo. O fato é tentar equalizar isso – revelou Davi.
A bola gira. É possível que o Inter venda alguma das grandes promessas – Oscar e Leandro Damião – nesta janela de transferências. Mas o trabalho é que, para num futuro próximo, isso deixe de acontecer. Outro ponto importante são os sócios: os dirigentes coloradas esperam impulsionar as associações com a contratação do uruguaio – a meta até final de 2013 é chegar em 150 mil – hoje, são pouco mais de 100 mil.