O volante João Afonso é uma das alternativas da Chapecoense para o confronto diante do Grêmio, por conta da lesão de Gil. Jogador oriundo da base do Internacional, o atleta conhece bem o rival da próxima quarta-feira, às 19h30, na Arena Condá. Com elogiada obediência tática, pode atuar em três funções da meia cancha, dando liberdade aos meias e atacantes. Combativo, forte e com bom passe, desde que chegou ao Oeste catarinense ainda não estreou, mas entende que está pronto para receber a chance e ter sequência na equipe. Ainda mais se tratando de um duelo particular.
- É verdade. Desde muito novo enfrento o Grêmio e graças a Deus tenho mais vitórias que derrotas. Pela minha trajetória no Inter desde a base, normal as competições terem o clássico. Agora é outra história e momento. Estou aqui na Chapecoense, trabalhando forte, treinando bem e esperando ter uma chance. Me sinto em condições de ajudar, ter uma sequência e evoluir. Se isso acontecer na quarta-feira, lógico que vou ficar contente e dar meu melhor. Será um jogo bem complicado, porque o Grêmio vem forte, está sem perder há cinco jogos, então tudo conta. Mas dentro de casa quem tem que se impor somos nós. Vamos ver o que acontece nos treinamentos de hoje e amanhã -, externou.
Lançado como profissional por Clemer, que o comandou tanto nas categorias de formação, como no time principal, João Afonso é só elogios para o ex-treinador. Adaptado a Chapecó, onde está há dois meses, conta que recebe conselhos de companheiros identificados há mais tempo com a camiseta alviverde. Antes da transferência, também conversou com o próprio ex-goleiro campeão mundial em 2006.
- Só tenho a elogiar a postura que o Clemer sempre teve comigo, as oportunidades, dicas e todo o belo trabalho que fez lá no Inter. Com ele joguei tanto na primeira função da volância, como mais a frente, saindo para o jogo como segundo e até mesmo terceiro, dentro do sistema tático trabalhado. Ele me deu muita força também quando soube que eu vinha para cá. Sei que tem muita gente torcendo por mim e quero poder retribuir em campo. Quando cheguei aqui na Chapecoense fui acolhido pela turma mais antiga do clube, caras do bem, que já rodaram bastante também, então isso ajuda. Durante os treinamentos dão moral, isso é importante para deixar a gente com mais confiança. Estou à disposição para ajudar sempre. Essa é a minha característica principal, a disposição -, finalizou.