A ausência de Fred e Deco é muito sentida no Fluminense, mas no que se refere à parte tática, não há questionamentos quanto à falta que o volante Diguinho fez nas demoradas 14 rodadas em que esteve fora da equipe.

Antes da torção no tornozelo direito, que aconteceu em 22 de agosto, no clássico contra o Vasco, em dividida com o lateral-direito Fágner, Diguinho vivia uma de suas melhores fases na carreira. Segundo o técnico Muricy Ramalho, a importância dele para a equipe se traduzia no fato de que quase todas as bolas passavam pelos seus pés.

Agora, recuperado, Diguinho volta ao time, no clássico contra o Botafogo, tentando reequilibrar um setor que demonstrou muito instabilidade no período em que esteve ausente.

Caracterizado como guerreiro pela entrega em campo, nem mesmo a falta de ritmo será um fator de preocupação. Aliás, na opinião de Muricy, há controvérsias quanto a isto.

– Pode faltar um pouco o ritmo de jogo, mas é assim mesmo. Essa conversa, aliás, também é estranha, porque senão o cara não volta nunca. Ele tem de jogar. O retardamento da recuperação foi porque o Diguinho ainda sentia dores, já o Emerson não sentia dor, mas não estava seguro, pois ele é um jogador de explosão – declarou o treinador, que por diversas vezes apontou Diguinho como o coração do time.

NOVO TIME

A convicção de Muricy Ramalho na qualidade do volante é tanta que ele aposta que já no clássico deste domingo, contra o Botafogo, o Fluminense já irá se mostrar de forma diferente de como vinha se apresentando ultimamente.

– Acho que o time será diferente – apostou o comandante, empolgado com a volta do atacante Emerson e do lateral-direito Mariano, além da do volante Diguinho.

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