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Contratação de volante fará São Paulo ir contra postura elogiada por Muricy

Lewis Hamilton lidera primeira sessão de treinos no Bahrein (Foto: Marwan Naamani/ AFP)
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O São Paulo espera concluir nesta sexta-feira a negociação com o volante Hudson, destaque do Botafogo-SP no Campeonato Paulista. Se isso acontecer, o clube estará indo contra sua filosofia de contratações implantada desde o ano passado e mais desenvolvida este ano.

Primeiro que, ao contrário de todos os reforços trazidos no início do ano, Hudson não foi uma indicação do técnico Muricy Ramalho. O interesse no jogador de 26 anos, que iniciou a carreira no Santos, partiu do vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes. É ele quem, desde o começo, conduz as tratativas com Luciano Costa, agente do atleta. Nesta sexta, os dois têm uma reunião marcada e, se tudo ocorrer como o esperado, o martelo deve ser batido.

O modo como Jesus conduziu as tratativas, embora não seja novidade, pegou outros dirigentes de surpresa e até o próprio Muricy. Perguntado sobre o atleta após a eliminação do São Paulo no Paulistão, o técnico negou o interesse e ironizou, dizendo que a imprensa era usada. Mas, segundo o dirigente, ele está ciente.

– A comissão técnica, Muricy, todos estão avisados. O que falta mesmo é acertar a parte financeira e comercial – declarou o vice de futebol.

Desde que chegou, Muricy tem dito que não aceitará jogador “mais ou menos” e o fato de ele e o auxiliar Milton Cruz indicar os reforços era comemorado. A atuação na última janela, com execução do gerente Gustavo Oliveira, foi considerada boa. Vieram Alvaro Pereira, Pabon, Souza e Alexandre Pato, todos por empréstimo.

A prática utilizada agora por João Paulo já foi muito criticada no São Paulo na época em que Adalberto Baptista era diretor de futebol. O dirigente sofreu críticas por, supostamente, contratar jogadores sem o aval da comissão técnica.