Dia 27/10/2015
22:13
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A Seleção Brasileira de rúgbi inicia neste sábado a sua busca por uma vaga na próxima Copa do Mundo da modalidade, em 2015, na Inglaterra. Mais do que isso, a partida contra o Paraguai, às 13h30, no estádio do Nacional Atlético Clube (SP), marca também o início de uma renovação para o esporte.

O duelo é válido pela “segunda divisão” da América do Sul. O vencedor se classificará para a elite e brigará com Chile e Uruguai pela chance de ir à Copa. A Argentina, potência local, tem vaga garantida pelo retrospecto recente em Mundiais. Mas o otimismo brasileiro vem não só pelo fato de estar invicto contra o Paraguai há quatro anos.

Desde 2009, quando da criação da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu) em substituição à Associação Brasileira de Rúgbi (ABR), houve mais captação de recursos e investimentos no esporte, que voltará a fazer parte do programa olímpico em sua versão de 7 jogadores no Rio-2016 – a Copa do Mundo é disputada na versão de 15 atletas. As metas são ousadas, e a inspiração da CBRu vem do sucesso do vôlei.

– A ideia é alcançar o mesmo sucesso do vôlei. Mas com uma diferença: queremos também inserir o rúgbi em escolas públicas e privadas – disse Sami Arap, chefe da CBRu.

A CBRu quer atingir tal patamar em 20 anos. Para tanto, ela conta com apoio da iniciativa privada: são 12 empresas que a patrocinam, além de projetos do Ministério do Esporte e aporte do Comitê Olímpico (COB). Apesar do dinheiro em caixa, há necessidades.

A CBRu tem hoje só um centro de treinamento, em São José dos Campos (SP), e quer erguer uma nova instalação na capital paulista.

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