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Belfort fala sobre possível luta no Maracanã e sugere patrocínio da CBF

Vitor Belfort (FOTO: Luis Fernando Coutinho)
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A derrota na disputa do título meio-pesado contra Jon Jones em setembro de 2012 acendeu em Vitor Belfort o foco em uma nova chance pelo topo do UFC. Após o revés, o carioca emplacou três vitórias avassaladoras e reconquistou a posição de desafiante ao cinturão da organização - agora, na categoria dos médios -  e descansa na posição que tanto esperou. Após atropelar Dan Henderson, no UFC Goiânia, Vitor espera o vencedor da revanche entre Anderson Silva e Chris Weidman para saber quem será o campeão que terá de defender o cinturão contra ele. 

Belfort recebeu a imprensa em sua academia, a FortFit, no Rio de Janeiro, para falar sobre seu futuro. Entre os assuntos, o lutador comentou a possibilidade de sua chance pelo cinturão acontecer em um estádio de futebol, explicou sua posição diante da ligação de atletas com clubes de futebol e sugeriu um apoio da CBF à sua imagem.

- Quero enfrentar o campeão, independente de quem for. Sou torcedor do Flamengo, mas admiro todos os times do Brasil. Acho bonito ver o respeito no futebol hoje. Independente de quem vencer, essa luta será num estádio de futebol. Acho que seria interessante. Vamos lotar o Maracanã. Quando luto, um dos motivos de não assinar com um time de futebol, é que represento o Brasil. Quando entro no octógono, represento torcedores brasileiros. O futebol tem a sua cultura, o UFC tem outra e escolhi não me envolver com essa coisa de time. Mas, se a CBF quiser me patrocinar, estou aí, à disposição. Represento o Brasil assim como um jogador de futebol - declarou o lutador.   

O futuro desafiante ao cinturão dos médios ainda analisou a disputa de título que acontecerá no UFC 168, em Las Vegas, no dia 28 de dezembro, na revanche entre Anderson Silva e Chris Weidman. 

- O Weidman não pode entrar no jogo do Anderson. Silva é um lutador que vai induzir você ao jogo dele. O importante é o foco. Meu foco está no meu treinamento, independente do adversário. Vou treinar para aprimorar e tentar ser melhor. Vou voltar melhor. Com chute, soco, tudo melhor. Muita coisa que tenho aprendido não tenho conseguido colocar em prática - avaliou.

Confira um bate-bola com Vitor Belfort
O que mudou do Belfort que disputou o cinturão contra o Jon Jones para o Belfort de hoje?
Aquilo foi um aprendizado. Tive duas semanas só de preparação para aquela luta. Tive uma fissura na costela, então estava muito focado na minha lesão. Iniciei bem o combate, mas depois fiquei apático, focado nas cãimbras que estava sentindo. Não dei nem 20% do que poderia ter rendido naquela luta. Aprendi bastante ali. O importante é evoluir e crescer.

Teria um gosto especial fazer uma revanche com o Anderson Silva?
Acho importante no esporte você saber aceitar os fatos. Principalmente da maneira que foi. Fui surpreendido por um golpe, que foi muito bem aplicado. Acho que o que faz de você um campeão é aceitar os acontecimentos. Temos de controlar nossa postura. Não significa que o resultado do passo será o mesmo no futuro. 

O que você tem achado da situação dos brasileiros na categoria dos médios?
Acho bacana. Cada um vai conquistar o seu espaço. Quando você chega e tem uma fila, você tem de respeitar. Ninguém gosta quando alguém entra na sua frente. É natural que o brasileiro se destaque, Vai chegar o momento em que eles vão ter de se enfrentar. Não tem esse negócio de não luto com fulano. Não temos o direito de tirar o sonho do outro. Competição é isso. 

O que você achou do desafio do Lyoto Machida a você?
Ele desceu agora... Seria uma luta boa ele e o Jacaré. Tem muitos lutadores bons brasileiros. Eles vão ter de se enfrentar. Você não pode chegar num restaurante e já querer pedir a sobremesa. Você tem de entrar... Estou numa posição onde todo mundo vai querer me enfrentar. Estou em missão e só enxergo um foco, que é o cinturão. 

Você teme enfrentar problemas com o uso do TRT caso sua chance pelo título aconteça fora do Brasil?
Por que o Chael Sonnen conseguiu? Tenho todos os meus exames corretos. Na minha última luta, meu nível foi 220, que é abaixo do normal. Tenho exames em várias épocas que comprovam minha deficiência. Poucos lutadores fazem exame de sangue. Tenho andando na lei. Tem muita gente usando e não vai a público.