Além dos diversos desafios que um tenista enfrenta em quadra, o duplista brasileiro Bruno Soares tem um a mais para encarar agora: o retrospecto histórico. O motivo é simples. No total, o tenista já disputou o Aberto do Brasil sete vezes, caindo na primeira rodada em quatro oportunidades e sendo campeão nas outras três. Nesta quinta-feira, o primeiro passo na busca pelo tetracampeonato já foi dado.
Atuando ao lado de Marcelo Melo, Soares derrotou a parceria formada pelo também brasileiro Eduardo Russi e o espanhol Nicolás Almagro, por 2 sets a 0, com parciais de 6-1 e 6-3. Agora, terá pela frente os argentinos Guillermo Durán e Andrés Molteni, pelas quartas de final.
Se o retrospecto entra em quadra, os atuais campeões do Aberto da Austrália (Soares) e de Roland Garros (Melo) já podem comemorar mais um título da parceria. Isso porque, em 2009, 2010, 2014 e 2015, o primeiro caiu logo na estreia, enquanto ergueu as taças em 2011, 2012 e 2013. Vai para mais uma?
- Espero manter a escrita. Faltam três jogos (risos). Tenho sete Abertos do Brasil, fui campeão três vezes e perdi quatro na primeira rodada. Não tenho meio termo, ou é oito ou oitenta. Agora que passei do oito, espero chegar na final. Mas a gente sabe que isso é brincadeira, histórico não vale nada - comentou Bruno.
Nessa temporada, os dois estão na disputa do segundo torneio juntos. No Aberto do Rio de Janeiro, encerrado na última semana, caíram na semifinal. O motivo de estarem atuando juntos é se prepararem para a Olimpíada, que será realizada em agosto.
Mas, se Soares não acredita em retrospecto, o mesmo não pode ser dito de Melo. Questionado sobre o histórico do amigo em solo brasileiro, foi categórico:
- Eu vou cobrar dele agora. Ele falou para mim isso: "temos de passar da primeira rodada, se passar eu sou campeão" (risos). Agora eu vou cobrar o troféu dele - brincou Marcelo.
Dia 25/02/2016 14:02
Atualizado em 25/02/2016 14:45