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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/03/2019
19:59
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Por Ariane Ferreira e Helio Carvalho - Como de costume ao fim de cada Brasil Open, Roberto Marcher, diretor do torneio, fez um balanço da semana. Na tarde deste domingo, ele considerou um "sucesso" a 19ª edição e encaminhou a garantia da realização do evento em São Paulo na próxima temporada.

"Foi um sucesso, mesmo com o torneio tendo sido disputado durante o carnaval", iniciou Roberto, a respeito da competição, que viu o argentino Guido Pella se sagrar campeão ao bater o chileno Christian Garin na decisão por 7/5 6/3.

Questionado sobre a dificuldade de se realizar o campeonato, levando em consideração os jogadores na chave paulista, com as disputas simultâneas de dois ATP 500 (Acapulco e Dubai), Marcher relativizou e destacou os perfis dos atletas que participaram no Ginásio do Ibirapuera.

"Temos, como vantagem, um dos melhores lugares do mundo para se jogar e assistir tênis. Por ser coberto, não precisamos nos preocupar com as chuvas, por exemplo, diferente dos outros torneios sul-americanos. Tivemos em nossa chave jogadores de transição, como foi o caso do canadense Félix Auger-Aliassime", pontuou.

Sobre o nível da mais recente edição, Roberto usou como parâmetro a final do Rio Open (ATP 500 do Rio de Janeiro), para rechaçar a ideia de que o torneio tenha sido fraco. Ele deu uma cutucada no evento carioca.

"A final do Rio Open (entre Aliassime e o sérvio Laslo Djere), foi nossa partida de quartas de final. Nosso torneio apresentou ao público jogadores que terão um bom ranking. Nossas partidas finais foram maravilhosas, comparadas aos jogos do outro (Rio Open)", disse.

Após reafirmar que a organização do Brasil Open não paga garantias (cachês de participação) para trazer grandes estrelas, o diretor especificou o tipo de público que compareceu ao Ibirapuera.

"Um público de classe média, classe média baixa, que encontrou ingressos muito mais acessíveis aqui que no Rio. Alguns de classe alta também estiveram presentes, pois eles começaram a entender que é melhor vir aqui do que no Rio de Janeiro, já que não corremos o risco da chuva e que temos a garantia dos jogos acontecerem. Repito, o Ibirapuera é um lugar fantástico, um santuário do tênis", reforçou.

Para finalizar, Marcher falou da garantia do evento para o próximo ano. "Garantido é só a morte", brincou. "Sobre a continuação do torneio, as chances são enormes".

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