Descontraída, a italiana Francesa Schiavone (132ª da WTA) parece em casa ao entrar na sala de imprensa para conceder entrevista coletiva após vencer a holandesa Cindy Burger (186ª) por 2 a 1 (3-6, 7-6 (8-6) e 6-3), resultado que garantiu a ela um lugar na semifinal do Aberto do Rio.
Aos 35 anos, a veterana campeã de Roland Garros em 2010 mostrou toda a sua admiração pelo Brasil, brincou com a imprensa e fez uma declaração ao país que sediará os próximos Jogos Olímpicos, em agosto.
- Para mim, seria uma felicidade (vencer o Aberto do Rio), algo incrível. Já fui a Florianópolis, São Paulo, agora estou alguns dias aqui. Quero sempre mais. É um país muito interessante. Não se se conseguirei voltar para a Olimpíada, porque estou apertada no ranking, mas desejo o melhor para os Jogos Olímpicos do Rio - falou a jogadora.
Sobraram até elogios ao calor, fator tão criticado por astros como Rafael Nadal (5º) e David Ferrer (6º), favoritos na chave masculina. Para a italiana, as condições proporcionadas pela quadra do Jockey só favorecem seu jogo.
- A bola quica muito nessa quadra daqui. As condições não são fáceis. É muito quente. Mas eu gosto - disse.
Ciente de que a trajetória nas quadras está perto do final, Schiavone garantiu encontrar motivação. Gigantes de 1,80m não assustam a "baixinha" de 1,66m, dona de seis títulos de simples no circuito e que, no auge da carreira, chegou a ser a número quatro do mundo, em janeiro de 2011.
- Quando tinha 20 anos, queria uma coisa, tinha uma paixão louca pelo tênis. Agora, é diferente. Cuido mais do físico para manter o nível. Não é fácil, por isso tenho o ranking bastante baixo. Mas é um desafio que eu crio para mim mesma - afirmou.
Na semifinal, a jogadora terá pela frente a croata Petra Martic (162ª). A partida acontece neste sábado.
Dia 19/02/2016 20:29
Atualizado em 22/02/2016 15:40