Seleção Brasileira

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Weverton já foi sacado em disputa de pênaltis. Hoje é esperança da Seleção

Goleiro tem fama de ser defensor de cobranças, mas no passado chegou a ser substituído em decisão nas penalidades. Camisa 1 é uma das armas do Brasil para bater a Colômbia

(Foto:Lucas Figueiredo/MoWa Press)
Escrito por

Ninguém quer sofrer, mas se a partida contra a Colômbia, na Arena Corinthians, às 22h deste sábado, terminar empatada, a Seleção Brasileira confia em Weverton para avançar à semifinal da Olimpíada. O goleiro tem fama de pegador de pênalti, qualidade que foi um dos diferenciais para a convocação dele para o lugar de Fernando Prass.

No entanto, nem sempre foi assim. Há dez anos, quando ainda atuava nas categorias de base do Corinthians, o camisa 1 foi protagonista em uma decisão nas penalidades... mas por um motivo bem peculiar, não por fazer defesas. Na segunda fase da Copa São Paulo de Juniores de 2006, o Timão empatou com o Fortaleza e levou a decisão aos pênaltis. Hora de Weverton brilhar, certo? Errado! Minutos antes do fim do duelo, o técnico Jorge Saran sacou o arqueiro e promoveu a entrada do reserva Célio Gabriel.

– Foi uma surpresa para nós também. Mas tem uma coisa: eu também sempre tive bom desempenho em pênalti, e vinha me destacando nos treinos – conta o jogador, que hoje está no São Caetano.

O problema é que a alteração não surtiu muito efeito...

– Defendi uma cobrança, mas tivemos dois pênaltis chutados para fora e fomos eliminados – lembra.

Desde então muita coisa mudou na vida de Weverton, hoje com 28 anos. Sem espaço no Corinthians, ele rodou por clubes de menor expressão até chegar ao Atlético-PR. Foi no Furacão que ele consolidou a fama de “muralha” em pênaltis.

No clube paranaense desde 2012, ele já defendeu sete cobranças, sendo três no Brasileirão do ano passado. Além disso, está invicto em mata-matas decididos nas penalidades. Ele bateu Sporting Crystal na Libertadores de 2013, Remo na Copa do Brasil de 2015 e Paraná, no estadual deste ano.

Pela Seleção, Weverton também tem bom início. A equipe ainda não sofreu gols nesta Olimpíada, sendo a menos vazada da competição. Se continuar assim, o sonho dourado dele e de todos brasileiros estará próximo.

- Bate-bola com Célio Gabriel, goleiro e ex-substituto de Weverton:

Como o Weverton lidou com a saída na decisão de pênaltis?
Depois do jogo o nosso preparador confidenciou que devido ao meu retrospecto e minha atuação nos treinos já existia uma conversa da comissão técnica que fizesse aquela substituição.Eu e o Weverton tínhamos um convívio muito bom, dentro e fora de campo. Não teve nenhum mal estar porque ele me passou força no momento, ele sabia que eu tinha características de pegador de pênaltis e naquela época ele tinha essa fama.

Ele te apoiou, então?
Nós éramos unidos e no momento trocamos mais apoio para a decisão.

Vocês ainda se falam?
Hoje temos uma relação um pouco mais distante, só nas redes sociais mesmo, mas sigo acompanhando a carreira dele e torcendo muito.

A trajetória de vocês foi bem diferente, não é? O que achou da convocação dele para a Olimpíada?
Eu saí primeiro que ele do Corinthians, em 2008. O Marcos Romano, nosso preparador, foi para o Red Bull e me levou junto. O Weverton acabou ficando por mais um ano que eu, mas também saiu do clube. No meu ponto de vista, a convocação dele foi muito justa e merecida. Ele tem algumas características parecidas com as do Fernando Prass, inclusive de liderança, e foi um acerto ele na Seleção olímpica. Estou torcendo pelo ouro.