Seleção Brasileira

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Seleção deve ter novo meio, mas com ideia mantida: deixar Coutinho livre

Arthur deve voltar e substituir Fernandinho nesta terça-feira, contra a Venezuela. Tite diz que há versatilidade no setor, mas quer manter liberdade para seu camisa 11

Casemiro e Arthur devem jogar com Coutinho, destaque na estreia (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Escrito por

Tite não quis confirmar a escalação do Brasil para enfrentar a Venezuela, nesta terça-feira, às 21h30, na Fonte Nova. Mas apenas uma mudança deve ocorrer em relação à estreia da Copa América: Arthur vai recuperar sua vaga no lugar de Fernandinho. Independentemente do nome, o técnico quer manter a ideia de seu meio-campo, com liberdade para Philippe Coutinho.

O camisa 11 foi o destaque na vitória por 3 a 0 sobre a Bolívia. Fez dois gols, mas não apenas por isso assumiu o protagonismo depois de um primeiro tempo complicado. De acordo com números do Footstats, o meia-atacante do Barcelona foi quem deu mais assistências para finalizações (4) e quem mais finalizou, também (duas no alvo e três para fora).

No esquema de Tite, Coutinho arma à frente dos volantes, com autonomia para movimentar-se pelos lados. Na estreia, Fernandinho teve um papel mais defensivo, para dar liberdade a Daniel Alves no ataque - Casemiro foi o terceiro meio-campista. Com Arthur, muda a característica, pensando na saída de bola da defesa. Allan é o outro à disposição no setor.

- A gente tem versatilidade na formação do meio-campo com todos. Terminamos contra a República Tcheca com Arthur e Allan. O último jogo com Fernandinho e Casemiro. Arthur e Casemiro, Arthur e Fernandinho... são composições diferentes. Pode dar liberdade ao Dani, deixar o Richarlison como segundo atacante. De todos, uma coisa é certa: sempre o Coutinho com liberdade de criação maior. É esta a ideia - avisou Tite.

- O Fernando dá mais liberdade para o Dani sair, o Allan dá infiltração, o Arthur dá bastante saída. Na iniciação ele dá mais o primeiro passe, a primeira construção. E ele não trabalha entrelinhas. Lá ele fica fora do lugar - analisou.

Sem Neymar, lesionado, Coutinho é o principal candidato a liderança técnica, já que David Neres e Richarlison têm pouca rodagem na Seleção, e nem Roberto Firmino, atual titular, nem Gabriel Jesus viraram unanimidades quando escalados. Na comissão técnica, a ideia é entrosar os convocados a ponto de não ter apenas um destaque.

- Sempre buscamos links entre os atletas. Trabalhar com todos e ter meninos, como Éverton e Neres, Richarlison... Willian, Coutinho ou Paquetá, ou Firmino recuando... é criar links para virar estratégias nos jogos. Temos treinos de misturar titulares e reservas. Quem canta as jogadas, para mim, é quem constrói. Os dois laterais construtores, o Dani e o Filipe, uma construção com Arthur ou Fernando, o Coutinho na sua movimentação, ou o Firmino, um 9 que joga como 10. Buscamos um coral, vários cantores (risos) - explicou o auxiliar Cleber Xavier.

Apesar da vitória por 3 a 0 na estreia, Tite e os jogadores sabem que não podem repetir a atuação do primeiro tempo no Morumbi, quando a torcida chegou até a vaiar a Seleção.

- Vamos fazer dos 20 aos 45 minutos um jogo melhor, ali (contra a Bolívia) não fomos nossa verdadeira equipe. Sem volume, sem finalização... foi onde a equipe esteve abaixo. E o jogo é de 93, 95 minutos. Às vezes tu define no início, ou no fim. A melhoria é preciso - completou.