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Passividade, apatia… Brasil expõe mesmos erros contra a Nigéria

Sem enfrentar seleções europeias, equipe de Tite não consegue se impor contra equipes tecnicamente inferiores, com atletas de alto nível apresentando desempenho burocrático

Neymar cada vez menos protagonista da Seleção (Foto: Roslan Rahman / AFP)
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Com o empate diante da Nigéria, neste domingo, o Brasil aumentou para quatro jogos seu jejum de vitórias. Desde o título da Copa América que a equipe de Tite não vence. A Seleção enfrenta seleções de níveis tecnicamente inferiores, mas não consegue se impor, demostrando fragilidades e passividade em alguns momentos. Com um jogo burocrático, o Brasil tem muito a melhorar.

DESLEIXO

Como visto no jogo anterior, contra Senegal, a Seleção Brasileira não fez um bom primeiro tempo. A equipe demora a engrenar e a entrar no ritmo de jogo. Em alguns momentos, o Brasil aparenta demonstrar falta de vontade e certo desleixo. Contra Senegal, Marquinhos foi facilmente driblado por Mané e cometeu pênalti. Agora, por desatenção e falta de velocidade, também foi driblado por Aribo e o Brasil sofreu o gol.

FALTA DE PROTAGONISMO

Na parte ofensiva, Gabriel Jesus até procura o jogo, mas o desempenho é abaixo do que se vê no City. O mesmo com Roberto Firmino. Tite parece não encontrar o posicionamento do atacante em campo para extrair o mesmo que Klopp no Liverpool. Substituído no primeiro tempo, com dores na coxa, Neymar segue cada vez menos protagonista e mostra a mesma fragilidade física na parte técnica.

PONTOS POSITIVOS

A boa notícia ficou com Renan Lodi. Contra Senegal, a entrada do lateral melhorou a equipe. Como titular, neste domingo, as principais jogadas da Seleção saíram de seus pés. Everton Cebolinha permanece o mais incisivo e traz frescor à apatia da equipe.

DESAFIOS?

Chama atenção o destaque, tanto de Tite quanto dos jogadores, para a "força" dos adversários. Senegal e Camarões tem jogadores que vão bem na Europa, mas não tem, de longe, a mesma qualidade técnica da Seleção. Nas últimas quatro edições da Copa do Mundo, o Brasil foi eliminado por seleções europeias.

A equipe, entretanto, insiste em fazer testes contra seleções fora do continente europeu. Desde o fim da Copa de 2018, a Seleção de Tite fez 13 amistosos e apenas um foi contra uma equipe europeia (República Tcheca, 26 de março). A última vez que a Seleção enfrentou um campeão mundial, em amistoso, foi com a Alemanha, em março de 2018.

PROJEÇÃO

O que mais preocupa, porém, é o desempenho exibido em campo. O jogo burocrático da Seleção destoa o estilo brasileiro que encantou o mundo. O que não falta é qualidade, talvez motivação, o que aumentaria dependendo a dificuldade do adversário. Os próximos desafios seguem "fora da Europa". O Brasil enfrenta a Argentina, no dia 15 de novembro e, depois, a Coréia do Sul (19). O clássico vai aumentar a pressão na equipe e um desempenho ruim contra os hermanos pode acarretar consequências piores.