A Seleção Brasileira se prepara para os amistosos contra os EUA e El Salvador, em Nova Jersey. Nesta quarta-feira, o meia Arthur, que atua no Barcelona, e o zagueiro Marquinhos, do PSG comentaram da importância da mescla de jogadores jovens, com os mais experientes.
- O Tite já tem um trabalho formado com eles. Quem está chegando precisa entrar nesse processo, muita coisa a aprender. Quem já foi convocado se adapta melhor ao esquema. Não tem mistério. A gente que está chegando agora tem que observar tudo e tirar os ensinamentos - disse o meia.
- É importante ter essa mistura de experientes e jovens. É uma mescla que eu gosto. Lembro da minha estreia, foi aqui nos Estados Unidos, acho que contra o Panamá. Foi um momento único. Último jogo antes da Copa de 2014 e tenho esse momento gravado na memória - afirmou o zagueiro.
O meia Arthur exaltou a sua chegada na Seleção. Segundo ele, todos os jogadores o trataram bem. Além disso, disse que uma das virtudes do time é a autoestima elevada.
- Dentro do vestiário todos me trataram bem, me deixaram a vontade. Em um lugar novo é normal ficar tímido, cabisbaixo, e isso reflete em campo. Mas é uma virtude desse grupo, colocar todo mundo para cima e isso ajuda. Já agradeci em outras coletivas, obrigado por todo o carinho que me deixa bem a vontade - elogiou.
OUTROS TRECHOS DA COLETIVA:
ARTHUR
TRABALHO NO MEIO
- Começar o trabalho desde o início é muito importante. Entrei na metade do trabalho do ciclo passado. Agora tento pensar no futuro. Tentar me firmar, mostrar em campo. Nosso primeiro pensamento é formar um time e dar continuidade ao trabalho''.
DESCONTRAÇÃO
- Neymar é muito descontraído, às vezes fazemos uma apostinha no campo, no vestiário na concentração. Algumas vezes ele ganha, em outras eu ganho. É uma forma de descontração.
MARQUINHOS
DEZ JOGADORES NA EQUIPE TITULAR QUE FORAM À COPA
- Foi uma escolha do professor. Não sei se foi coincidência, mas são 10 que estiveram na Copa. Ele fez os testes, mas não sei se é uma questão de justiça ou por ter um padrão de jogo. Pode ser por isso. Quem está chegando vai tentar se adaptar o mais rapidamente possível.
É PRECISO MUDAR ALGO?
- De se manter o padrão, que vinha sendo muito bem feito. Independente de resultado na Copa, se via um plano de jogo, uma ideia que vinha dando resultado nas eliminatórias. Saber que do outro lado existem grandes jogadores, seleções. Pegando esses dois anos do Tite, agora a chance de continuar, ficamos felizes porque era uma ambiente bom, sadio. A seleção vem conquistando bons resultados. É puro mérito pelo que ele fez na Seleção.
PAQUETÁ NO PSG?
- Vi essa questão nas redes sociais e nos jornais franceses. Mas não sei se é verdade que o PSG quer o Paquetá. Não falei com ele sobre isso. Estamos na Seleção e temos que focar aqui. Já tinha treinado com ele nas Olimpíadas, já tinha me chamado atenção. Agora vem mostrando alto nível no Brasil. Peço a ajuda de todos para que a gente cuide bem de nossos jovens destaques. O PSG é para grandes jogadores. E se e for para lá será acolhido da melhor forma.