A presença de Neymar na Copa do Mundo de 2026, disputada nos Estados Unidos, México e Canadá, tornou-se uma dúvida real dentro da Seleção Brasileira. O atacante do Santos, que antes era dado como nome certo na lista do técnico Carlo Ancelotti para o Mundial do próximo ano, enfrenta agora um cenário de incerteza por causa de fatores físicos e da falta de ritmo competitivo.
Segundo apurou o Lance!, o clima nos bastidores da Seleção é de que o camisa 10, outrora peça indispensável, perdeu espaço. Ancelotti, que sempre destacou a importância da intensidade e do desempenho físico, tem sido criterioso nas escolhas e demonstra cautela ao falar sobre o jogador santista.
Ex-jogadores se dividem sobre presença de Neymar na Copa do Mundo de 2026
O treinador foi questionado novamente sobre a ausência de Neymar na convocação da Seleção Brasileira. O Brasil vai a campo nos dias 15 e 18 de novembro contra Senegal e Tunísia — partidas vistas como testes importantes antes da data Fifa de março.
— Não falei novamente com o Neymar. Vamos ver quando ele puder recuperar e jogar de novo — destacou Ancelotti.
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Neymar voltou a campo pelo Santos no sábado (1), após 48 dias afastado, participando do empate por 1 a 1 com o Fortaleza. Ainda sem ritmo e sem convocações em 2025, o camisa 10 vê o tempo correr contra sua chance de disputar a Copa de 2026. Seu último jogo pela Seleção foi em 2023, contra o Uruguai, pelas Eliminatórias.
A comissão técnica não tem se animado com os números apresentados nos relatórios físicos de Neymar. O preparador Cristiano Nunes esteve em Santos algumas vezes para acompanhar de perto o desempenho do jogador e reunir dados sobre sua condição. A avaliação é de que o atleta ainda atua "uma rotação abaixo" do exigido.
Se no início da era Ancelotti parecia certa a ida de Neymar à Copa, mesmo que em condição parcial, agora o treinador projeta um time de alta intensidade e reduz as chances para quem não atinge pleno rendimento. Resta ao craque mostrar evolução até março, a última data Fifa antes da convocação final para o Mundial. Nessa ocasião, o Brasil deve enfrentar seleções europeias — Ancelotti quer adversários fortes, e a CBF trabalha para marcar amistosos contra Espanha e França.